Surfista ficou pelo caminho na 3.ª ronda dos Jogos Olímpicos Paris'2024
A participação portuguesa no surf terminou ontem à noite, com a eliminação de Yolanda Hopkins na 3.ª ronda, num desfecho que a surfista algarvia assume ter sido muito difícil de digerir. Habitualmente muito bem disposta e sorridente, Yolanda diz ter estado duas horas a tentar assimilar o que lhe tinha acontecido, sem conseguir sequer falar.
"Sabia que não ia ser um heat fácil com a Brisa. Tinha um plano e ia tentar dar o meu máximo desde o início. Comecei logo com um 6 e um backup de 3, num total que me garantia a passagem em quase todos os heats desta ronda. Infelizmente, cometi um erro ou dois na minha estratégia, mas em retrospetiva é sempre fácil dizer o que podia ter feito de maneira diferente. Na onda em que a Brisa fez os 7 pontos, estava à espera de uma maior, e se tivesse remado para não a deixar ir, tinha ganho. Mas o facto é que a onda não parecia assim tão boa e ela teve a sorte de fazer um tubo", descreveu, em declarações citadas pela Federação Portuguesa de Surf.
"Tive uma boa performance com aquela que foi, se calhar, a melhor manobra do campeonato [o 6.33 com que abriu a bateria], mas não consegui o ‘backup’. Foi uma das derrotas mais difíceis de sempre e demorei duas horas para conseguir falar. Acredito nas minhas capacidades, e tive a sorte de ter a prova adiada por uns dias depois de ter sofrido uma contusão na cabeça, mas esgotei a minha sorte", lamentou a portuguesa, que foi derrotada pela costa-riquenha Brisa Hennessy, com um score de 9.90 contra 12.34.
Está fechada a participação portuguesa nos Jogos Olímpicos
Norte-americana estreou-se em provas da WSL… aos 11 anos
Novo campeão olímpico tem ligação vitoriosa a Portugal
Francês e norte-americana venceram nos tubos de Teahupoo