Canoísta chora e diz que está a ser "muito duro"
Em choro. Foi assim que Fernando Pimenta se apresentou perante os jornalistas depois de ter falhado a medalha olímpica, para a qual tanto tinha trabalhado, em K1 1.000 metros (terminou em 5.º).
"Há fatores que não conseguimos controlar. É duro. Muito duro. Fiz tudo o que tinha a fazer mais do que nunca. Fiz tudo o que estava ao meu alcance. Infelizmente não tive sorte", referiu, garantindo que de início se estava a sentir "muito bem".
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"Consegui fazer um arranque super tranquilo, consegui ganhar a frente da prova e no momento que estava a ganhar ainda mais avanço sobre os adversários entrei numa zona que tinha algumas folhas das árvores, algumas plantas e infelizmente algumas agarraram-se à frente do barco. A partir daí foi sempre a perder velocidade. Depois também perdi o controlo do barco porque alguma deve ter ficado presa ao leme e a partir daí foi sofrer para tentar minimizar os estragos. Infelizmente não consegui chegar ao pódio porque a folha colou muito de início e claro que para mim é frustrante. Quatro anos da minha vida, depois de passar por imensa dificuldades, imensos obstáculos e desafios e chegar aqui e não ver a recompensa, a merecida recompensa. Magoa-me muito porque coisas que não sou eu que vou controlar.", continuou, lembrando contudo que "não serve de desculpa".
Fernando Pimenta reafirmou que se sentia em excelente forma: "Cheguei aqui na máxima força. O melhor Fernando Pimenta de sempre."
O canoísta lembrou que nos últimos quatro anos abdicou "de tudo". E quanto à decisão de ter escolhido o K1, disse: "Voltava a repetir tudo. Não me arrependo de nada".
Sobre a participação no K4, garantiu: "Vou estar mais do que em condições, acho que isto vai jogar em meu favor. E podem ter a certeza que vão ter um Fernando Pimenta ainda mais forte que hoje."
Não ganhou nenhum ouro, mas superou o feito dos nadadores Cesar Cielo e Gustavo Borges.
Só faltou a medalha
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