Rui Costa mostrou-se desapontado este sábado com o 10.º lugar conquistado no Rio'2016, assumindo que, não fossem as contrariedades sofridas, poderia ter ficado mais bem classificado.
"Acabei no top 10, mas fico com a sensação de que poderia ter corrido melhor", reconheceu Rui Costa aos jornalistas, antes de revelar que durante os 256,4 quilómetros da prova sofreu percalços que o afastaram da luta pelas medalhas.
O primeiro azar do líder da seleção portuguesa aconteceu na segunda volta ao primeiro dos dois circuitos, quando um problema técnico o obrigou a parar e a mudar de bicicleta, uma vez que a sua se partiu. "Houve um fator que não estávamos a ter em conta, que era o pavé. Entrava-nos muito rápido, a 60, 65 km/h. Saltavam bidões, correntes", explicou.
Depois, quando seguia destacado na descida, na companhia dos espanhóis Alejandro Valverde e Joaquim Rodríguez, a quem 'roubou' o ouro mundial em Florença'2013, dois ciclistas caíram à sua frente e teve de travar a fundo para não ir ao chão, o que abriu um espaço para o grupo que discutiu entre si as medalhas.
"Quando o [Michal] Kwiatkowski ficou para trás para ajudar o [Rafal] Majka na descida, sabia que ele tecnicamente é muito forte. Eu rapidamente pude ler o que eles iriam fazer. Ia bem colocado no grupo, que depois acabou por beneficiar da queda à minha frente. Ia entre os dez. Estraga sempre um pouco a ideia que levava. Mas pronto, o ciclismo é mesmo assim, pelo menos ter terminado no top 10 já é bom", pontuou.
O campeão mundial de 2013 tinha noção de que a prova de fundo dos Jogos Olímpicos ia ser muito dura, mas teve ainda contra si o calor: "Tivemos a possibilidade de vir com tempo, fazer um estágio em Teresópolis. A temperatura lá era totalmente diferente da de hoje. Talvez este tenha sido o dia mais quente no Rio de Janeiro, uma vez que estamos no inverno."
(Re)conhecido pela sua capacidade única de ler a corrida, o corredor da Póvoa de Varzim descreveu as primeiras quatro horas de prova como de extrema dureza, devido ao calor e à humidade. "A primeira parte do percurso era muito aberta, sentia-se muito o calor. Era muito complicado, com muitas rampas. O último circuito era totalmente um virar de página: era uma subida mais dura, com mais quilómetros. Os quatro primeiros eram muito íngremes, apesar de mais abrigados", resumiu.
O ciclista da Lampre-Merida sabia que o percurso era duro, por isso não ficou surpreendido com a permanente sucessão de ataques - "são os Jogos olímpicos, não se vai devagar, o ritmo é sempre agressivo", mas sim com o vencedor, o belga Greg van Avermaet.
"Se calhar não contava que fosse o Avermaet, porque é um corredor muito forte nas clássicas. Pela dureza que tinha o percurso, foi um pouco de surpresa para mim", admitiu.
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