A Federação Internacional de Ginástica (FIG) expressou esta segunda-feira "grande preocupação" com a possibilidade de a Rússia ser excluída dos Jogos Olímpicos Rio'2016, na sequência do escândalo de doping denunciado pela Agência Mundial Antidopagem (AMA).
"Apesar de a FIG apoiar a política de tolerância zero em casos de doping do COI, considera que nem todos os atletas russos de todos os desportos devem ser excluídos e considerados culpados por atos cometidos em outros desportos", indica o comunicado do organismo regulador da ginástica mundial.
A FIG assinalou que os ginastas russos "foram submetidos a controlos antidoping na mesma medida de todas as outras federações internacionais" e que, por isso, os atletas russos que não tenham acusado o consumo de substâncias dopantes "devem ser autorizados a competir nos Jogos Olímpicos".
"Os direitos individuais dos atletas devem ser respeitados. A participação nos Jogos Olímpicos é o principal objetivo dos atletas, que, muitas vezes, sacrificam a sua juventude para o alcançar. As punições coletivas nunca foram, nem nunca serão, justas", sustentou o presidente da FIG, Bruno Grandi.
A Rússia, segunda potência mundial do atletismo, atrás dos Estados Unidos, foi suspensa em novembro de 2015 pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), após um 'demolidor' relatório independente da AMA, em que se denunciava um esquema de doping institucionalizado na Rússia.
No início de maio, a IAAF nomeou o canadiano Richard McLaren para dirigir a equipa que está a investigar as novas acusações de dopagem sobre desportistas russos que participaram nos Jogos Olímpicos de inverno Sochi'2014, feitas por um antigo chefe do laboratório antidopagem russo.
Grigory Rodchenkov, que se demitiu do cargo em novembro de 2015, afirmou à imprensa norte-americana que os atletas russos nos Jogos de Inverno de 2014 beneficiaram de um sistema de dopagem supervisionado pelo governo russo, estimando que vários atletas russos, nomeadamente 15 medalhados olímpicos, beneficiaram desse sistema.
Para já, a suspensão em bloco está limitada ao atletismo, devendo os atletas de outras modalidades serem avaliados individualmente pelas respetivas federações internacionais, por indicação do COI, para poderem ser considerados elegíveis para participarem no Rio'2016.
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