É nigeriano, mas tem em Portugal a sua segunda casa. Quadri Aruna joga desde a última época no Sporting, depois de vários anos no Toledos, e foi uma das surpresas da prova de singulares, onde só caiu nos quartos-de-final perante o melhor jogador do Mundo, o chinês Ma Long. Pelo caminho, eliminou um dos mais fortes mesatenistas europeus, o alemão Timo Boll, nos ‘oitavos’, e tornou-se um dos preferidos do sempre ruidoso público brasileiro.
"É um grande prazer estar aqui e fiquei muito feliz por ter chegado aos quartos-de-final. É claro que tinha sido muito melhor se tivesse conseguido chegar à medalha, mas ainda assim estou muito satisfeito. Foi o melhor torneio da minha carreira. Perdi com o nº 1 do Mundo. Ele foi muito melhor que eu, tanto a nível físico como mental… esteve perfeito", confessou-nos o jogador dos leões, que, revelou ainda, teve ajuda especial vinda de Portugal para encarar esta aventura olímpica. Ou pelo menos muito apoio.
"Tenho muitos amigos em Portugal. O meu treinador, Chen Shi-Chao, os diretores do Sporting, o próprio presidente, todos me enviaram mensagens de boa sorte. Bruno de Carvalho enviou-me uma mensagem a dizer ‘Força Aruna, tu consegues’", revelou o jogador de 28 anos, feitos durante os Jogos Olímpicos, ele que aproveitou também para agradecer aos antigos colegas Diogo Silva e André Silva, com quem jogou na equipa açoriana do Toledos: "Estavam em Portugal a torcer por mim."
Ganhar a um chinês? É possível
A derrota por 4-0 frente a Ma Long deixou Aruna conformado. O chinês está a um nível superior da concorrência e à hora de fecho desta edição preparava-se para a final da competição de singulares frente a outro chinês, Zhang Jike. O bronze foi disputado entre o japonês Jun Mizutani e o bielorrusso Vladimir Samsonov.
Ainda assim, o nigeriano acredita que a diferença entre os jogadores chineses e os outros vai esbater-se ao longo do tempo. "Acredito que da próxima vez que defrontar o Ma Long vá conseguir corrigir alguns dos meus erros. E, quem sabe, ganhar-lhe um set", começa por brincar o mesatenista dos leões. "Acho que é possível bater os jogadores chineses, porque ninguém é imbatível. Não é algo que vá ser fácil. Mas talvez no futuro seja possível", disse ainda, antes de agradecer ao público brasileiro, que ‘adotou’ o nigeriano. "Estiveram sempre a puxar por mim. Jogar aqui foi quase como jogar em casa."
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