Patrícia Mamona conquistou no sábado a prata no triplo salto em Tóquio'2020, graças a um salto de 14,97 metros, que lhe permitiu ainda melhorar o seu recorde nacional. Uma medalha que a atleta, que regressou esta quarta-feira a Portugal, confessou não largar desde então, em declarações à RTP.
"Estou sempre com ela. Às vezes tento escondê-la um bocadinho para me sentir um pouco mais 'normal', mas outras vezes tenho a necessidade de a mostrar e receber o carinho das pessoas, que tem sido tão bom", começou por dizer Patrícia Mamona, que contou ter tido na força mental uma das mais-valias.
"Pela primeira vez dediquei-me este ano para trabalhar muito a minha parte mental e hoje em dia é um tópico que está muito em discussão. Temos o caso da Simone Biles, que decidiu não competir em algumas provas por não estar bem psicologicamente. O corpo funciona como um todo e a parte mental é algo muito importante", realçou, antes de confessar: "[Nesse aspeto] sou uma atleta completamente diferente, em comparação com edições anteriores dos Jogos. Consigo gerir as minhas emoções para aquilo que quero. O foco naquele momento era saltar muito e não me deixar cair pelo facto de ter batido o recorde nacional no primeiro salto."
Questionada sobre se é um caso de estudo pelos resultados apresentados depois de ter estado infetada com Covid-19, Patrícia Mamona reagiu com um sorriso.
"Não tenho explicação [para isso] e, às vezes, até brinco com isso do caso de estudo. Tive bastante mal, a Covid afetou o meu sistema muscular e prolongou-se por quase 15 dias. Só comecei a treinar com medicação. A partir daí a minha forma subiu exponencialmente", concluiu.
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