Norte-americana falou ainda da relação com a vice-campeã Dalilah Muhammad
A norte-americana Sydney McLaughlin sagrou-se esta quarta-feira campeã olímpica dos 400 metros barreiras, nos Jogos Tóquio'2020, numa prova em que melhorou o recorde mundial, que já lhe pertencia. No estádio olímpico de Tóquio, McLaughlin, de 21 anos, correu para o ouro em 51,46 segundos, fazendo cair o anterior máximo mundial, de 51,90, que tinha estabelecido em junho.
A compatriota Dalilah Muhammad, que procurava revalidar o título conseguido nos Jogos Rio'2016, conquistou a prata, correndo também abaixo do anterior recorde mundial (51,58 segundos). A holandesa Femke Bol completou o pódio, conseguindo a medalha de bronze, com a marca de 52,03 segundos, novo recorde da Europa, melhorando a marca de 52,34 que pertencia à russa Yuliya Pechonkina há 19 anos.
"Estou radiante. Que grande corrida! Estou bastante grata por ter podido celebrar esta incrível corrida e por representar o meu país. Na reta, com uma barreira pela frente, vi a Dalilah um pouco à minha frente e pensei só para mim 'faz a tua corrida'. A verdade é que a corrida não começa até à sétima barreira... Só queria ir para a pista e dar tudo o que tinha", declarou a norte-americana.
"Sabia que a corrida seria rápida, como acontece sempre que estamos ambas em pista [em referência a Muhammad]. Respeitei a tática de corrida que tinha definido e confiei no meu trabalho", explicou a nova campeã olímpica dos 400 metros barreiras.
"Não sei se devemos considerar-nos rivais. Diria antes que nos ajudamos mutuamente a ser atletas melhores. Pressionamo-nos dentro da pista, mas fazemos parte de uma equipa. E fora da pista somos capazes de nos encorajar uma à outra", assinalou McLaughlin.
Sydney McLaughlin conseguiu em Tóquio o seu primeiro título olímpico, depois de em 2016, então com 16 anos, ter chegado aos Jogos do Rio de Janeiro como a atleta mais jovem dos Estados Unidos desde 1972.
Em 2019, Sydney McLaughlin foi vice-campeã da distância nos Mundiais de Doha, atrás de Dalilah Muhammad, que nessa ocasião melhorou o seu próprio recorde mundial, que a nova campeã olímpica viria a 'derrubar' em junho passado.
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