Canoísta portuguesa assume ter sido um "privilégio" ter sido sétima na final A de K1 500
A canoísta portuguesa Teresa Portela assumiu esta quinta-feira o privilégio de ter disputado e terminado em sétimo lugar a prova de K1 500 metros dos Jogos Olímpicos Tóquio'2020, depois de ter sido 10.ª classificada em K1 200.
"Preparei os 200 e 500 metros, para ter oportunidade para competir mais do que uma vez, como nos outros Jogos. Poder estar presente nesta final tão competitiva, na qual não esperava por estar tão competitiva, foi maravilhoso ter estado entre as melhores do mundo e um privilégio ter sido sétima", afirmou a canoísta natural de Esposende.
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No Sea Forest Waterways, Teresa Portela concluiu a prova em 01.55,814 minutos, a 4,598 segundos da vencedora, a neozelandesa Lisa Carrington, enquanto a húngara Tamara Csipes e a dinamarquesa Emma Aastrand Jorgensen conquistaram as medalhas de prata e de bronze, respetivamente.
Este foi o melhor resultado olímpico de sempre de Teresa Portela em K1 500 metros, depois do 11.º lugar no Rio'2016 e em Londres'2012, somando ainda um 14.º em Pequim'2008, na sua estreia nos Jogos.
"Fazer duas semifinais e finais tão próximas, com vento contra, ainda por cima na pista sete, foi duro e houve desgaste. Acho que só posso estar contente com o sétimo lugar nos 500, apesar de achar que podia ter saído daqui também com um sexto nos 200, isso era genial. Mas, nos meus quartos Jogos, só posso estar satisfeita e orgulhosa por estar entre as melhores, sobretudo pelo reconhecimento que tive. Estou muito feliz por isso", salientou.
A portuguesa, de 33 anos, especializou-se em K1 200 metros para Tóquio'2020, distância na qual foi relegada para a final B, que venceu, concluindo a competição na 10.ª posição, dois lugares abaixo do seu melhor resultado na distância, o oitavo posto em Londres'2012.
"Claro que preparei os 200, nos quais estive muito bem, nas semifinais tive o sexto tempo e saí daqui com um 10.º, mesmo assim entre as melhores do mundo. Apesar de não ter preparado os 500, os 200 deram-me velocidade na parte inicial e depois foi tentar gerir o esforço para chegar ao fim na melhor posição possível", avaliou.
Os planos de Teresa Portela passam agora por descansar, porque "foram anos de muito esforço", necessitando de "sentir vontade de continuar", sem, no entanto, excluir a integração no projeto olímpico para Paris'2024, em outra embarcação.
"Paris'2024 tem vantagem de ser perto, mas ainda não penso em Paris'2024. Provavelmente, não vou competir mais em K1, porque tem sido muito desgastante, apesar de ter sempre desfrutado. É muito duro estar sempre ao mais alto nível, se conseguir ter uma equipa em K2 ou K4 talvez possa ir a Paris'2024", concluiu.
Teresa Portela concluiu a sua quarta presença olímpica com o sétimo lugar em K1 500 metros, distância em que já tinha sido 11.ª no Rio'2016 e em Londres'2012 e 14.ª em Pequim'2008. Na capital britânica disputou ainda as provas de K1 200 e K4 500, tendo sido oitava e 11.ª, respetivamente.
canoagem
"Tenho a noção de que vai ser muito duro, mas se não fosse assim não tinha piada e não era para mim”, escreveu o olímpico cas redes sociais.
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