Jovem atleta azeri, de origens iranianas, leva para casa o título mais peculiar de Tóquio'2020
Os Jogos Olímpicos são palco de vários recordes, respeitantes ao desempenho dos atletas, sejam eles positivos ou negativos, mas também são cenário para algumas histórias peculiares. Algumas de superação, outras insólitas. Uma das que mais recentemente nos chegou ao conhecimento não é propriamente algo de insólito, mas não deixa de merecer o destaque, mais que não seja pelo aspeto curioso da mesma. Falamos do maior apelido de uma atleta nestes Jogos Olímpicos. E acredite, o apelido é grande. Bem grande!
O nome está no título e se clicou é porque lhe chamou a atenção. E não, não nos enganámos. A atleta em causa dá mesmo pelo nome de Maryam Sheikhalizadehkhanghah. Apesar de ser iraniana de nascença compete pelo Azerbaijão, tem 17 anos e já deixou a sua marca nos Jogos Olímpicos, no caso particular no Centro Aquático, onde participou nos 100 metros mariposa, onde 30.ª colocada nas eliminatórias, falhando por isso o acesso às meias-finais.
E não se pense que a dificuldade para ler ou escrever se resume a nós portugueses. Maryam (vamos passar a tratá-la assim, para poupar nos caracteres) assume que já passou por algumas situações curiosas por conta do seu apelido e até aproveita para avisar o mundo de que vão ter de começar a treinar para saber escrever o seu nome. "De facto, nas competições alguns repórteres e comentadores têm problemas em pronunciar o meu apelido, mas não acho mal, de todo. É um desafio para eles e eu gosto de desafios. Acredito que um dia serei uma nadadora lendária e todos vão ter de se lembrar do meu apelido, por mais difícil que seja", disse a nadadora, ao Globoesporte.
Bem, não querendo o insucesso da azeri, até podemos estar de acordo com essa ambição, mas o melhor é mesmo passar a apresentar-se pelo seu primeiro nome. É só um conselho... Nós agradecemos!
Voltando à sua história, Maryam nasceu em Teerão em 2004, tendo-se mudado para o Azerbaijão em 2019, na altura precisamente para perseguir o sonho de ser nadadora olímpica, algo que não conseguia atingir no seu país natal. Mudou-se com a família aos 15 anos e dois anos deposi consegue mesmo chegar ao palco mais desejado, através de um convite endereçado pela FINA à Federação azeri. A estreia não foi propriamente auspiciosa, mas a ambição está lá. Veremos como será em 2024. Até lá... lembrem-se deste nome. Podem ir treinando!
Outros apelidos lendários
Com 22 caracteres, a azeri entra diretamente para a lista das atletas com maior apelido da história dos Jogos Olímpicos, mas a concorrência é de peso e não fica muito atrás. Quem não se lembra da tailandesa Prapawadee Jaroenrattanatarakoon ou do iraniano Saeid Mohammadpourkarkaragh? Pois é, é difícil esquecermos. O pior é escrever...
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