Jorge Lima e José Costa já garantiram um diploma olímpico, mas não desiste da medalha
Os velejadores Jorge Lima e José Costa consideraram este sábado que ter entrado para a Medal Race do 49er dos Jogos Olímpicos foi apenas a "confirmação do verdadeiro potencial" da tripulação, que não desistirá da medalha, apesar das "dificuldades".
"A esperança é última a morrer. Viemos com uma postura e vamos mantê-la: profissionalismo, honrar a nossa bandeira e cores nacionais, e tentar dar grandes alegrias às nossas famílias, amigos e a Portugal", resumiu José Costa, à agência Lusa.
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Os especialistas a velejar em ventos fracos partem segunda-feira com 72 pontos, a 20 dos líderes, os neozelandeses Peter Burling e Blair Tuke, com 52, que têm vantagem de quatro pontos para as duplas da Grã-Bretanha, Dylan Fletcher/Stuart Bithel, e da Espanha, Diego Chever/Iago López Marra, igualadas com 56.
"Sem imprevistos, este já é um resultado excelente. Está dentro das nossas expectativas. Fizemos um grande trabalho, com excelentes profissionais que nos ajudaram com a cabeça e o corpo, para nos mantermos concentrados a lidar com a pressão e com os adversários", elogiou.
O velejador algarvio, que acredita ter "praticamente garantido um diploma olímpico", entende que a dupla podia ter "feito ainda melhor", contudo recordou que em Tóquio'2020 compete somente "a elite da vela mundial"
"Nos últimos anos, sofremos bastante. Tem sido difícil manter a crença e confiança do que verdadeiramente podemos fazer. Mostrámos aqui o nosso verdadeiro potencial", concluiu.
Jorge Lima reconhece que chegar ao pódio "não está nas mãos" da equipa, pois "depende do resultado de outros", contudo promete "luta, empenho e compromisso total enquanto isso for matematicamente possível".
"Lutaremos enquanto for possível. Não é fácil, mas não somos de desistir", acrescentou, não se importando que na segunda-feira os ventos sejam fracos como hoje, pois a dupla é tida como "grande especialista" nestas condições.
Costa e Lima deixaram ainda uma mensagem de "incentivo" para Diogo e Pedro Costa, que após terem disputado seis das 10 regatas seguem em 12.º, com 51 pontos, a 10 do objetivo - com 20 tripulações em prova, há 80 pontos em discussão.
"Todos os dias lhes passamos uma mensagem de energia e confiança. Estão na sua primeira participação olímpica, são miúdos impecáveis, concentrados, focados, esforçados e ouvem cada sílaba com humildade. Têm todo o potencial para segunda-feira estarem a celebrar o mesmo que nós, a entrada na desejada 'medal race'", concluiu Jorge Lima.
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