NUMA altura em que a situação da Suzuki no nosso país parece ameaçada pelos recentes desenvolvimento ao nível do Imposto Automóvel (88 por cento das vendas são de veículos todo-o-terreno), a marca nipónica apresentou mais uma opção para o mercado dos utilitários, o Ignis.
Sem se querer comparar com o mais pequeno exemplar da marca (o Wagon R+), marcadamente citadino, o Ignis é um modelo novo que se coloca a par de veículos muito conhecidos, como o Fiat Punto. Uma vez que as tendências de mercado apontam para a necessidade de carros pequenos e funcionais, que permitam uma complementaridade entre as necessidades de lazer e trabalho, a Suzuki lançou este novo ”multi-compacto”, que estará disponível no nosso mercado (a partir do dia 10 do corrente) com uma única motorização de 1300 cc (com 83 cavalos de potência máxima) e em duas versões: uma de tracção simples e outra 4WD de tracção integral.
O importador já divulgou os preços que vão orientar a comercialização do Ignis, e é precisamente neste aspecto que surgem algumas reticências. O novo modelo da Suzuki irá custar, na versão 2WD, qualquer coisa como 2995 contos, enquanto o 4WD será 300 mil escudos mais caro, cifrando-se em 3295 contos. Sendo que, por exemplo, os portugueses podem comprar um Fiat Punto (1.2) por pouco mais de 2 mil contos, será difícil para a marca nipónica conquistar um razoável volume de vendas. Talvez por isso tenha sido anunciado, pelo importador, o desejo de vender, no primeiro ano de comercialização, apenas 500 unidades.
DINÂMICO E ESPAÇOSO
Tendo características que favorecem, principalmente, um desempenho citadino, o Ignis não se sente muito mal fora da cidade. Os 83 cavalos de potência e o binário máximo de 112 Nm às 3500 rotações não permitem grandes milagres, mas o pequeno Suzuki revela uma dinâmica razoável em estrada.
Devemos salientar que estamos a descrever a versão de tracção simples, uma vez que não foi possível testar a 4WD, a qual deve sem dúvida apresentar uma maior morosidade nas recuperações, mas que em termos de velocidade máxima, segundo a informação avançada pela marca, se situa também nos 160 Km/h.
De resto, o 4WD vale por um melhor comportamento em pisos mais degradados, e por um superior desempenho no ataque de pequenos obstáculos (que não devem ser superiores aos passeios da cidade), uma vez que apresenta uma distância em relação ao solo maior.
O Ignis não é propriamente um modelo de vanguarda, no que diz respeito ao ”design” interior e exterior. Mas é importante salientar que a funcionalidade foi o aspecto mais ressalvado. A posição de condução é boa, e é fácil o acesso aos comandos dos instrumentos. Por outro lado, tendo em conta que é um veículo pequeno, o Ignis tem um bom espaço interior, e uma boa capacidade de bagagem.
Com vários espaços para colocação de objectos, e equipamento como ABS, ar condicionado e jantes de liga leve (opcional no 2Wd), só falta a versão de 3 portas, que chegará em 2001.
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