Antigo piloto dos Emirados dirige o organismo desde 2021
Mohammed Ben Sulayem foi reeleito esta sexta-feira presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), num ato sem adversários, que se retiraram da corrida por considerarem as regras das eleições injustas.
"Obrigado a todos os membros da FIA por votarem com números tão elevados e voltarem a dar-me a vossa confiança. Ultrapassámos muitos obstáculos, mas aqui hoje, todos juntos, estamos mais fortes do que nunca", disse o antigo piloto de ralis.
O dirigente dos Emirados Árabes Unidos concorreu sozinho, sob acusações de que as regras eleitorais impediam outras candidaturas, entre as quais a obrigação de cada lista apresentar um vice-presidente de cada um dos continentes, sendo que apenas havia uma pessoa elegível da América do Sul, que fazia parte da lista de Ben Sulayem.
A suíça Laura Villars apresentou uma queixa num tribunal de Paris para impedir a eleição, algo que não foi aceite, embora esteja previsto o início da ação judicial para fevereiro.
Mohammed Ben Sulayem, de 63 anos, chegou à liderança da FIA em 2021, para suceder ao francês Jean Todt, melhorando significativamente as finanças do organismo, que passou de um défice de 24 milhões de euros (ME) em 2021 para um lucro de 4,7 ME em 2024.
Contudo, os quatro anos não foram isentos de polémicas, em especial na Fórmula 1, com regras mais duras em relação à roupa interior e às joias que os pilotos podiam usar nas corridas, algo que foi considerado intrusivo por alguns, ou as alegações de que teria tentado sabotar o GP de Las Vegas em 2023 e influenciar o resultado do GP da Arábia Saudita do mesmo ano.
Mesmo no seu núcleo mais próximo houve tensões, em especial após a demissão de Robert Reid, vice-presidente para o desporto, que acusou Ben Sulayem de tomar decisões "à porta fechada".
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