Félix da Costa: «Triste pelo desporto, triste pelos adeptos»

Porsche apresentou recurso de penalização que contestava e admitia outro tipo de ações de protesto

Fim de semana azarado para o piloto português da Porsche no campeonato de monolugares elétricos. Ontem, horas depois de ouvir A Portuguesa no pódio do Circuito Marco Simoncelli, em Itália, e comemorar vitória estrondosa na ronda 6 Mundial (a 9.ª que somava na categoria, mas apenas a 1.ª em 2024 e desde a ronda 5 de 2023, na Cidade do Cabo, África do Sul), após qualificar-se apenas em 14.º, Félix da Costa foi derrotado na secretaria, pela equipa de comissários técnicos da Federação Internacional do Automóvel (FIA), que detetaram irregularidade técnica no 9XX Electric (mola do amortecedor do acelerador não conforme com os regulamentos) e penalizaram-no com desclassificação.

Hoje, na qualificação para a segunda corrida do fim de semana italiano no mapa da Época 10 do Mundial, António com a volta mais rápida apagada da tabela de tempos, alegadamente por violação dos limites da pista, o que empurrou o piloto para a 11.ª posição no Grupo A da sessão e, consequentemente, para a 22.ª e última na grelha de partida para a corrida com 26 voltas (menos duas que ontem) que tem início marcado para as 14h04 em Portugal Continental). Na pole position, Jake Hughes, da McLaren. Uma montanha-russa de emoções, um fim de semana de sorte(s) e azar(es) a mais…

Ontem, já noite, o piloto lamentava a decisão da FIA na rede social X. "Acabam de informar-me da desclassificação no ePrix e da perda da vitória. Aparentemente, a mola do amortecedor do acelerador, componente que é fabricado pelo mesmo fornecedor para todas as equipas, não cumpria o regulamento técnico deste ano. Ninguém recebeu a notificação! Sinto-me triste pelo desporto e, sobretudo, pelos fãs. Difícil compreender e explicar esta situação. Regras e mais regras", lamentava o português. A Porsche, através de comunicado, informou que tinha apresentado recurso de penalização que contestava e admitia outro tipo de ações de protesto.

Oliver Rowland, da Nissan, foi o beneficiário número um do incidente com António. O britânico foi promovido de 2.º a 1.º na classificação do ePrix de Misano e, simultaneamente, assumiu a liderança do Mundial, com 80 pontos. Jake Dennis, da Andretti e campeão em título, progrediu de 3.º para a 2.º, também a posição que passou a ocupar no campeonato, e Maximilian Günther, da Maserati, ficou com o 3.º lugar. Já Félix da Costa, perdendo os 25 pontos que tinha ganho de forma brilhante, em vez de ascender à 7.ª posição no campeonato, baixou da 11.ª para a 13.ª.

Por José Caetano
Deixe o seu comentário
Newsletters RecordReceba gratuitamente no seu email a Newsletter Geral ver exemplo
Ultimas de Automobilismo
Notícias
Notícias Mais Vistas