Ettore Bugatti nasceu há 120 anos

Ettore Bugatti nasceu há 120 anos
Ettore Bugatti nasceu há 120 anos

O PRIMEIRO ano do novo milénio, a "estrear" dentro de três dias, marca o 120º aniversário do nascimento, em Milão, de Ettore Bugatti, construtor/criador de automóveis que são património da História. Desde 1898, momento em que Ettore Bugatti mostrou o primeiro carro, até à actualidade, a Bugatti marcou sempre um território entre a realidade e o sonho, aliando conceitos como inovação estética, exclusividade e espírito desportivo.

O mais recente "concept" da marca – adquirida em 1998 pelo grupo Volkswagen – transporta para os tempos modernos a filosofia que sempre acompanhou Ettore Bugatti.

Apresentado no recente Salão de Paris, este Bugatti 16.4 "Veyron" tem todos os condimentos que transformaram a marca num dos ícones da indústria automóvel. Curiosamente, o "mix" entre os conceitos estéticos da ItalDesign e de Giorgetto Giugiaro (visível nos desenvolvimentos do EB 118) e a tecnologia alemã acaba por se identificar com o trajecto de Ettore Bugatti – esteve ligado aos germânicos e chegou a instalar-se em Colónia para construir automóveis.

Entre o Bugatti T13 que venceu o Grande Prémio de Brescia em 1921 e este EB 16.4 "Veyron" há praticamente oitenta anos de desenvolvimento tecnológico. Sem esquecer a evolução dos conceitos estéticos. O espírito, esse, manteve-se. O "Veyron" é uma proposta de carro desportivo, assumindo a categoria de "mais temerário" de todos os Bugatti recentemente apresentados.

É um automóvel com um motor colocado em posição central à retaguarda, com 16 cilindros e 600 cavalos de potência. Tem 4,380 metros de comprimento; 1,994 m de largura e 1,206 m de altura.

A carroçaria foi construída em alumínio e embora as linhas aerodinâmicas sejam omnipresentes, lá está a grelha frontal em forma de ferradura – imagem indissociável da Bugatti. Um interior luxuoso, embora de carácter desportivo, completa o "concept" que não tem, obviamente, preço.

Até nesse item particular do preço, a filosofia de Ettore Bugatti está presente. "Nada é demasiado belo, nem demasiado caro", disse, um dia, o construtor que entrou para a História da indústria automóvel.

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