Graça Freitas responde às críticas após GP de Fórmula 1

Graça Freitas abordou esta segunda-feira as críticas levantadas a propósito das bancadas cheias do Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, para o Grande Prémio de Fórmula 1 que se disputou este fim-de-semana.

"O Algarve hoje foi, de longe, a região com menos casos. Hoje teve 27 ", disse a Diretora Geral da Saúde, após a questão sobre o Grande Prémio de Fórmula 1, afirmando que foram tomadas as medidas tidas como adequadas. Graça Freitas aproveitou também para comparar o evento com o festival Avante! e ainda as cerimónias de Fátima.

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"Houve coisas que correram bem e outras que correram menos bem. No dia dos treinos, a maior parte das bancadas cumpria as regras e duas bancadas não cumpriam: alterámos as bancadas para o dia da corrida. Confiamos na fiscalização e na organização. Houve alguma discrepância entre as indicações e a capacidade de inspecionar e organizar. Na maior parte das bancadas havia distanciamento", afirmou a diretora-geral da Saúde.

E especificou: "As doenças que contagiam não afetam só a própria pessoas como os outros, têm um enorme impacto na vida social, económica, na forma como agimos, etc... O que fazemos é a análise de risco de situações concretas. Em relação aos eventos tentamos fazer o equilíbrio sanitário e o equilíbrio social desse evento. Em termos de alojamento: temos variadíssimas informações que o sector de hotelaria do Algarve é extremamente seguro e estávamos com alguma tranquilidade; depois, o autódromo: havia várias coisas a seu favor - era um acontecimento de um fim de semana, os acessos fáceis, com segurança às várias bancadas; perante esse acesso fácil, fomos ver as bancadas: proibimos os peões e nas bancadas impusemos regras, obrigando a dividir por setores, por forma a que cada setor fosse isolado, com lotação limitada e com distância entre as pessoas. Era evento ao ar livre... Foi com estes pressupostos que a DGS analisou e, mesmo assim, reduzimos milhares de lugares que a organização queria".

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Graça Freitas colocou então duas questões em cima da mesa - "teremos de restingir muito os eventos ou limitar o número de participantes" - sublinhando o papel dos "cidadãos co-responsáveis, da organização e da DGS". "Se quiseremos ter mais controlo sobre os imponderáveis teremos de ter menos gente nos eventos. Não me parece que a situaçao tenha sido catastrófica. Dali não irá acontecer algum acontecimento muito dramático", concluiu.

Foto: Reuters
Foto: Reuters
Foto: Lusa

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Por Record
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