A transferência de Lewis Hamilton para a Ferrari em 2025 abriu uma vaga num dos monolugares mais desejados da grelha e, segundo George Russel não têm faltado pilotos interessados em ser o seu companheiro de equipa para a próxima temporada. Em entrevista ao site oficial da Fórmula 1, o britânico admitiu que se tem divertido com as chamadas recebidas por Toto Wolff, chefe de equipa da Mercedes, revelando que ele mesmo já recebeu mensagens de outros pilotos.

"Já tivemos muitas conversas e estive muito com o Toto este inverno, por isso, ver os nomes dos pilotos a aparecerem no telefone dele foi muito engraçado. Até no meu telemóvel, recebi alguns telefonemas e mensagens de texto. Então tem sido muito interessante, mas como equipa, temos uma boa oportunidade e estamos numa boa posição para entrar neste próximo capítulo, [depois] de tanto sucesso com Lewis", declarou.

Tem existido muita especulação sobre o perfil de piloto pretendido pela Mercedes, se procuram um jovem piloto em ascensão com uma margem de progressão e um futuro promissor como Kimi Antonelli, ou um piloto experiente com provas dadas como Fernando Alonso. Independentemente da escolha, Russell admite que está preparado para liderar a equipa alemã e para "ser testado contra os melhores".

"Da minha parte, tenho sido companheiro de equipa do indiscutivelmente maior piloto de todos os tempos nos últimos dois anos e não tenho qualquer preocupação com quem vai alinhar ao meu lado. Quero ser testado contra os melhores e sinto que foi isso que tive nos últimos dois anos. Quer se trate de um piloto experiente ou de um jovem piloto, sinto que, pessoalmente, estou numa ótima posição para ajudar a impulsionar a equipa a avançar e a entrar no próximo capítulo", garantiu.

George Russell garantiu que o importante é a existência de "boa harmonia" entre pilotos e que a decisão final cabe a Toto Wolff. "Penso que, para qualquer equipa, é importante que haja uma boa harmonia entre os pilotos, porque isso se repercute para todos os engenheiros e para toda a equipa, mas, em última análise, a decisão cabe a Toto [Wolff] e à direção", frisou.

George Russel está a cumprir o seu terceiro ano ao serviço da Mercedes e tem contrato válido até 2025.