 
Estradas sinuosas e estreias impedem ultrapassagens e a prova acaba por se tornar algo aborrecida, para quem vê e para quem corre
 
                         
                         
                             
                             
                     
                    Não fosse o aparatoso acidente logo na primeira volta - felizmente sem consequências para os pilotos - o GP do Mónaco de ontem teria sido um enorme aborrecimento. Foram 78 voltas sem alterações na classificação, pelo menos entre os 10 primeiros, com o ritmo a ser imposto pelo carro da frente, no caso o Ferrari de Charles Leclerc, que ganhou a sua primeira corrida em casa. Os pilotos, no final, exigiram mudanças num dos mais antigos grandes prémios do calendário mundial, a bem do espetáculo.
A verdadeira corrida acontece na qualificação, porque é aí que quase sempre acaba por ser definida a corrida. Como é muito difícil ultrapassar, devido às estradas do circuito citadino serem muito sinuosas e estreias, a estratégia dos pneus para a maioria das equipas é simples: correr com os mesmos do princípio ao fim.
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Max Verstappen, que no sábado não conseguiu ir além do 6.º lugar, acabou a corrida em 6.º e durante a prova não escondeu a frustração. "F...-se, isto é aborrecido, devia ter trazido a almofada", atirou pelo rádio o piloto holandês, tricampeão mundial.
Depois da prova o holandês não escondeu o que pensava. "De uma forma geral este fim de semana é muito bom, mas o domingo infelizmente é um bocado aborrecido, embora o cenário seja fantástico. Se pudermos mudar esta corrida, por que não? Para mim seria o melhor a fazer. Ninguém quer desgastar os pneus, porque não se consegue ultrapassar, por isso torna-se aborrecido. O que é uma pena."
Lewis Hamilton, da Mercedes, concorda. "Isto não foi nada agitado. Toda a gente pilotou tão devagar que não importava o tipo de pneus que cada um tinha no carro. Estávamos segundos abaixo do ritmo! Não sei como foi ver de fora, mas tenho a certeza que deve ter havido gente a adormecer."
Lando Norris, que começou e terminou em quarto, partilha a mesma visão de aborrecimento. "Estás a pilotar na terra de ninguém, sem fazer nada. Não sentes que tens objetivos, é sempre assim no Mónaco."
Já George Russell, da Mercedes, defendeu que neste circuito devia-se tomar medidas para animar mais a corrida e até deixou uma sugestão: "Devia haver paragens obrigatórias".
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