Piloto espanhol falou sobre as suas opções para o futuro, tendo em conta a mudança do britânico para a Ferrari em 2025
Carlos Sainz falou abertamente sobre vários assuntos na conferência de imprensa da FIA realizada esta quarta-feira. O piloto espanhol sentou-se ao lado de Lewis Hamilton e trocou algumas ideias com o piloto britânico e, quando confrontado sobre o relacionamento entre os dois, depois do bombástico anúncio de que o heptacampeão mundial vai pilotar pela Ferrari em 2025, Sainz revelou que não existem ressentimentos e que compreende a decisão do colega, assegurando que os dois mantêm uma relação de amizade.
"Não há ressentimentos da minha parte, tenho muito respeito pelo Lewis e por todo o sucesso que ele alcançou na Fórmula 1. Compreendo-o, decidiu juntar-se à Ferrari, eu teria feito o mesmo na posição dele, é uma grande equipa. Ele está na segunda metade da sua carreira ou no fim, só ele sabe, é uma grande equipa com a qual ele quer estar, e eu compreendo perfeitamente a sua decisão. Para mim, é uma decisão fácil, tenho de me concentrar no meu futuro", referiu Sainz.
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Relativamente ao seu futuro na categoria, o vencedor do Grande Prémio de Singapura em 2023, referiu que está totalmente comprometido em ter o melhor desempenho pela Ferrari no seu último ano como piloto da equipa de Maranello, afirmando que estará atento a todos projetos e propostas, reforçando que o seu objetivo é ser campeão mundial.
"Ainda não tenho um plano. Não sei para onde vou ou qual será a minha melhor opção. A única coisa que sei é que vou tentar aproveitar ao máximo o meu último ano na Ferrari, é uma equipa fantástica e quero dar o meu melhor em pista e em Maranello. Quanto ao meu futuro, a situação mudou muito este inverno e vou precisar de algum tempo para decidir para onde vou. Vou falar com todas as opções disponíveis e ver qual o melhor projeto para mim a longo prazo, para a minha carreira, que me permita ter a oportunidade de me tornar campeão do mundo. É isso que eu quero", explicou o espanhol.
O piloto de 29 anos aproveitou ainda a conferência para debater sobre a atual calendarização da Fórmula 1, argumentando que o número estabelecido de corridas está a ultrapassar os limites e a tornar-se insustentável para os pilotos e para as equipas.
"Neste momento, já estamos a atingir o número máximo de corridas que podemos fazer. Estamos no limite do exagero, não creio que possamos fazer muito mais do que 24. Em comparação com o futebol, adoro a Liga dos Campeões porque acontece aos poucos e isso confere-lhe mais valor. A F1 corre riscos. Não é preciso habituarmo-nos a isso, a F1 tem de ser exclusiva", afirmou.
Recorde-se que Carlos Sainz está, assim, de saída da Ferrari no final da temporada que vai agora arrancar. Nos tiffosi desde 2021, o ‘55’ conquistou duas vitórias, cinco pole positions e 16 pódios.
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