Os dois pilotos mostraram estar reconciliados. ”Rubinho” elogiou o campeão do Mundo, mas aguarda-se com interesse qual a oposição que o brasileiro irá fazer (diante do seu público) a ”Schumi”
CONFIRMANDO aquilo que era esperado, a conferência de Imprensa da FIA (sempre à quinta-feira, antecedendo a corrida de domingo) que se realizou quinta-feira, antevendo o Grande Prémio do Brasil, terceira prova do Mundial de Fórmula 1, foi totalmente dominada pela Ferrari, pelos seus pilotos e pelo clima vivido entre ambos.
Foi notória a aproximação entre Michael Schumacher e Rubens Barrichello e os dois fizeram questão de ”deixar para trás” o incidente protagonizado no GP da Malásia. ”É como em todas as relações. Existem momentos mais difíceis, de alguma discórdia, mas não acho que seja uma situação particularmente má. Podemos falar e encontrar uma solução”, disse ”Schumi”, queixando-se do facto de ainda não ter tido oportunidade de encarar Barrichello: ”Coisas como estas não se falam ao telefone. Vamos ter a nossa conversa durante o fim-de-semana”, prometeu o alemão.
E Rubens Barrichello não ficou atrás. ”Se existe um problema, ele é devido a falsas interpretações. Tenho uma grande relação com o Michael – o melhor piloto do Mundo – e estou muito feliz por poder demonstrar que posso andar perto dele”, confidenciou ”Rubinho”.
”Schumi” favorito
Os treinos livres de quinta-feira abrem aquele que é o 29º Grande Prémio do Brasil. O domínio de início de temporada protagonizado pela Ferrari (e as declarações de Mika Hakkinen, que disse que a McLaren apenas estará mais competitiva quando chegar aos circuitos europeus), coloca Michael Schumacher (vencedor em 2000) como principal favorito.
Mas a 19ª corrida que se disputa em Interlagos tem um atractivo especial: Rubens Barrichello, a correr em casa (com um capacete novo dedicado aos fãs), terá uma motivação especial para registar um bom resultado. Resta saber se a ”discussão” com o Schumacher já acabou, ou se ela se irá prolongar na corrida. Mas para rivalizar com o colega, ”Rubinho” terá de fazer bem melhor que nos últimos seis anos, nos quais abandonou sempre...
Apesar das suas dificuldades, a McLaren é o ”crónico” adversário dos campeões do Mundo. Na expectativa estarão três equipas – BAR, Jordan e Williams – sendo que o conjunto de ”Sir Frank” parece estar cada vez mais forte. Ross Brawn, director técnico da Ferrari, é o primeiro a demonstrar preocupações: ”Evoluíram muito durante a pré-temporada e podem perturbar as principais equipas, especialmente se os pneus Michelin continuarem a evoluir.”
Na Benetton, a falta de fiabilidade dos motores Renault parece ser duradoura e o principal prejudicado é Jenson Button. O britânico está a ser forçado a interromper a ascensão meteórica que o ano de 2000 testemunhou e já se comenta se o piloto ex-Williams tem capacidade para continuar motivado ao volante de um carro pouco competitivo.
Por falar em competitividade, a Minardi (usual cliente das últimas linhas da grelha de partida) anunciou que já está a preparar novas mexidas no motor Cosworth (”a primeira evolução a sério em três anos”, disse Paul Stoddart em entrevista ao semanário ”Autosport”). E para melhorar ainda mais, o magnata australiano contratou Loic Bigois – ex-Prost – para chefe de aerodinâmica.
Formado na Júnior Team da Red Bull, o piloto português competiu diversas vezes com o tetracampeão mundial de Fórmula 1
Holandês liderou durante toda a corrida; o n.º 4 da McLaren foi 2.º classificado e Leclerc subiu ao último lugar do pódio em Austin
Os dois principais candidatos ao título mundial ficaram de fora logo na curva 1 após um incidente com Hülkenberg
Logo na curva 1, na sequência de um toque de Nico Hülkenberg no carro do australiano da McLaren
Josko Gvardiol era pouco utilizado nos escalões de formação do Dínamo Zagreb e ponderou outras opções
Entrevista ao candidato a vice-presidente das modalidades na lista de Rui Costa
Entrevista ao candidato a vice-presidente das modalidades na lista de Rui Costa