Companheiros de equipa 'tocaram-se' na curva 4, após uma tentativa de ultrapassagem do canadiano sobre Russell
A Aston Martin arrancou da melhor forma possível a temporada de 2023, com um pódio de Fernando Alonso e um 6.º lugar de Lance Stroll, que apesar de estar a recuperar de um acidente de bicicleta dias antes do início da pré-temporada conseguiu levar o carro até ao final com um bom desempenho individual. Mas tudo poderia ter sido diferente.
À curva 4 da primeira volta do Grande Prémio do Bahrain, Lance Stroll acabou por tocar na traseira do carro do companheiro de equipa Fernando Alonso, após uma tentativa de ultrapassagem pelo lado interior da pista sobre George Russell (Mercedes). O piloto canadiano da Aston Martin travou mais tarde do que era suposto, o espanhol também carregou no travão para dificultar a manobra de Lewis Hamilton (Mercedes) e os dois carros acabaram por ter um ligeiro choque. "Acertaram-me na curva 4. Não podem fazer isso!", atirou, de pronto, o bicampeão mundial através da rádio momentos após sentir a batida na traseira do seu Aston Martin.
Mais tarde, após o final da corrida, confessou a Checo Pérez (Red Bull) que tinha a sensação que tinha sido Russell quem o atingira no início da corrida. "Pensei que tinha sido o George", atirou, enquanto assistia aos principais momentos da prova no 'Cooling Room'.
Em declarações à 'Sky Sports F1', Lance Stroll revelou ter chorado após o choque com o novo colega de equipa. "Eu estava por dentro, ao lado de Russell, a tentar ganhar a frente e acabei por travar tarde, só que o Fernando cortou atrás do Hamilton e fez com que ele parasse no meio da curva 4 e colidimos. Foi um momento terrível, especialmente tendo em consideração que o carro estava fantástico esta noite [ontem]. Felizmente, não teve impacto e conseguimos fazer uma boa corrida. Os meus punhos estavam a queimar depois disso, cheguei a derramar algumas lágrimas. O importante é que consegui continuar e fizemos uma boa corrida", atirou.
Lance Stroll deu a conhecer ainda alguns detalhes sobre o período de recuperação que teve após o acidente, sublinhando a importância do osteopata, que estava com ele "10 horas por dia". "Foi uma altura horrível para ter um acidente de bicicleta. Os médicos diziam-me: 'Talvez [estejas bem] lá para Austrália ou Baku...'. Estava muito difícil conseguir ver a luz ao fundo do túnel, mas tive uma equipa médica incrível que me ajudou neste processo", revelou.
Turn 4 contact between Stroll and Alonso #BahrainGP #F1 pic.twitter.com/UeliQNu4D8
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