Grave acidente de esqui atirou o antigo piloto para uma cama e a sua casa foi transformada num autêntico hospital
Foi há sete anos que a vida de Michael Schumacher mudou para sempre. A 29 de dezembro de 2013, o antigo piloto de Fórmula 1 estava a fazer esqui com a família nos Alpes Franceses quando sofreu uma queda. Desde logo se percebeu que era grave. Schumacher sofreu um grave traumatismo craniano, dois operado duas vezes e durante vários meses esteve em coma induzido.
O heptacampeão mundial de F1 deixaria o hospital e regressaria à sua casa em Lausanne (Suíça) 254 dias depois do grave acidente. A partir desse momento, as informações sobre o estado (crítico) de Schumacher foram cada vez menores e sempre muito controladas pela mulher, Corinna, que tentou sempre preservar a privacidade da família.
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A sua casa foi transformada num autêntico hospital, a mulher, Corinna, tudo fez para tornar as instalações o mais apropriadadas possível à recuperação de Schumi, como era carinhosamente tratado o alemão durante a sua carreira automobilistica. Fechou as portas e remeteu-se ao silêncio.
Mas apesar de todos os esforços, no entanto, foi sempre existindo fugas de informação... Sete anos depois, sabe-se que Schumacher, de 51 anos, continua acamado, que no verão do ano passado passou por um tratamento experimental com células estaminais e que assiste a corridas de F1 com Jean Todt (presidente da FIA e ex-patrão da Ferrari).
"Sou sempre cuidadoso com as minhas declarações, mas é verdade. Vejo algumas corridas ao lado do Michael Schumacher na sua casa na Suíça. Michael está em boas mãos e está a ser muito bem cuidado em sua casa. Ele continua a lutar, não desiste", revelou Jean Todt em julho de 2019.
Também uma funcionária do Hospital Georges-Pompidou, onde o tratamento experimental foi realizado, testemunhou que o antigo piloto de F1 "está consciente".
Já Willi Weber, ex-empresário do alemão, diz: "Sei que o Michael tem um problema grave, mas não consigo acompanhar os seus progressos. Gostaria de saber como está, de pegar nas suas mãos ou de sentir a sua face. Mas, infelizmente, tal não me é permitido pela Corinna. Provavelmente ela tem medo que eu veja o que está a acontecer e revele publicamente a verdade. Acredito firmemente na recuperação do Michael, porque ele é um lutador."
Corinna que raramente fala sobre a situação de Michael Schumacher surpreendeu com a publicação de uma mensagem: "Grandes coisas começam com pequenos passos. Muitas partículas pequenas podem formar um enorme mosaico. Juntos, vocês são mais fortes, e é exatamente assim que as forças combinadas do movimento KeepFighting facilitam o incentivo a outras pessoas", escreveu no ano passado, pouco antes do sexto aniversário da queda que mudaria a vida do marido.
"Situação não é fácil"
Felipe Massa, o ex-piloto brasileiro que foi colega de 'Schumi' na Ferrari, é uma das poucas pessoas do Mundo que acompanha de perto a situação clínica do alemão. "Sei como ele está, tenho informação sobre isso. A minha relação com ele sempre foi próxima. Sabemos que a situação não é fácil, que está numa fase difícil, mas temos de o respeitar, como aliás deseja a sua família. Eles não querem divulgar nenhuma informação e quem sou eu para os contrariar?", disse este ano o ex-piloto. "Rezo todos os dias para que melhore, para que volte aparecer no circuito, principalmente agora, que o seu filho corre. Rezo para que isso possa acontecer algum dia."
A mulher ex-mulher de Flavio Briatore, Elisabeta Gregoraci, contou mais detalhes num 'reality show' em Itália. "O Schumacher não fala, comunica com os olhos. Apenas três pessoas podem vê-lo."
Recorde e o filho
Esta época Lewis Hamilton ganhou o seu sétimo Mundial e igualou o mítico recorde de Schumacher, campeão em 1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004.
E foi também esta época que o filho do antigo piloto alemão, Mick Schumacher, garantiu a entrada na Fórmula 1. Depois de se sagrar campeão da Fórmula 2, o filho mais velho de 'Schumi' garantiu um lugar na grelha da F1 do próximo ano, a bordo de um monolugar da Haas.
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