Álex Márquez admite que segundo lugar traz "mais liberdade"

Piloto espanhol promete dar o máximo no GP Portugal

Joan Mir (à esquerda) e Álex Márquez em clima de boa disposição
Joan Mir (à esquerda) e Álex Márquez em clima de boa disposição • Foto: LUSA_EPA

O espanhol Álex Márquez (Ducati) confessou hoje que o segundo lugar assegurado no Mundial de MotoGP em 2025 permite-lhe pilotar com "mais liberdade", pelo que garantiu "dar o máximo" no Grande Prémio de Portugal de motociclismo de velocidade.

"Todos os pilotos querem terminar a temporada no bom caminho, com boas sensações e, com o aproximar do fim de semana, vamos querer dar o máximo. Ficar em segundo [lugar] em 2025, permite-me conduzir com mais liberdade e fazer as coisas da melhor forma", revelou Márquez, que soma 413 pontos e já não pode ser alcançado pelos italianos Marco Bezzecchi (Aprilia) e Francesco Bagnaia (Ducati), segundo e terceiro posicionados, com 291 e 286, respetivamente.

Durante a conferência de imprensa de lançamento do Grande Prémio de Portugal, no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), Márquez, que marcou presença ao lado do compatriota Joan Mir (Honda) e do português Miguel Oliveira (Yamaha), falou do "grande desafio" que é pilotar em Portimão.

"É verdade que Portimão é um grande desafio para conhecer as sensações com a moto, como as aproximações às elevações e às curvas rápidas", especificou.

O irmão do campeão em título, Marc Márquez (Ducati), que já assegurou matematicamente o 'cetro' de 2025, mas será um dos grandes ausentes em Portimão, devido a lesão, prometeu dar o seu melhor para "ser sólido e não cometer riscos".

Já Joan Mir (Honda), antigo campeão do mundo e atual 15.º da classificação (93 pontos), falou da necessidade de "estar confiante para correr aqui [Portimão]".

"Vou tentar [estar confiante]. É importante encontrar consistência, não conseguimos dar 100% durante toda a corrida, mas vamos tentar encontrar essa consistência nestas últimas duas corridas [Portugal e Valência]", desejou.

O antigo campeão da classe 'rainha' do motociclismo de velocidade, ao comando da Suzuki, em 2020, precisamente no ano em que Oliveira venceu no AIA, analisou, depois, o seu atual momento.

"Estamos numa fase em que sabemos o que temos de fazer para sermos rápidos e eu sei que agora encontrámos um pouco a linha correta que temos de percorrer, que é longa. Trabalhando duro conseguiremos melhorar o pacote todo", explicou.

Além de Marc Márquez, estará ausente do Algarve, igualmente devido a lesão, o compatriota Jorge Martín (Aprilia), campeão em 2024 e vencedor da ronda lusa no ano passado.

O GP de Portugal terá como um dos pontos altos a despedida de Miguel Oliveira do público português de MotoGP, tendo já prevista a passagem para o Mundial de Superbikes (de motas derivadas de série) a partir de 2026, com a BMW.

A 21.ª edição do Grande Prémio de Portugal vai ser disputada pelo sexto ano consecutivo no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, que recebe uma corrida do campeonato pela sexta vez, entre sexta-feira e domingo, na 21.ª jornada da 77.ª época do principal Mundial de motociclismo de velocidade.

Por Lusa
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