Segundo o piloto português a afinação da mota para a corrida de domingo "não é uma ciência exata, mas algo se pode fazer"
O piloto Miguel Oliveira (Yamaha) disse este sábado que "terminar dentro dos pontos" é o objetivo para a corrida de MotoGP, no domingo, em Portimão, embora reconheça a "tarefa difícil" face à falta de aderência traseira da mota.
"A corrida sprint foi um pouco melhor do que a qualificação, mas a dificuldade continua lá ao nível da fraca aderência na parte traseira da mota", disse o piloto luso aos jornalistas no final da corrida, no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão.
Miguel Oliveira terminou a corrida sprint na 16.ª posição, depois de perder uma posição na última volta para o italo-brasileiro Franco Morbidelli (Ducati), terminando a 15,289 segundos do vencedor, o espanhol Alex Márquez (Ducati).
Para o piloto natural de Almada, a classificação na sprint "abre boas perspetivas" para a corrida principal, marcada para domingo, às 13H, apesar de "se saber desde sexta-feira que o problema [de aderência] da mota ia ser muito difícil de resolver".
"Agora temos de continuar com uma perspetiva positiva para domingo e acredito, realisticamente que um bom resultado seria chegar dentro dos pontos [nove primeiros] e, por isso, vamos fazer de tudo para cumprir o objetivo", assegurou.
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Segundo o piloto português, a afinação da mota para a corrida de domingo "não é uma ciência exata, mas algo se pode fazer" para melhorar.
Miguel Oliveira confidenciou que o fim de semana "tem sido emocionante" com o apoio dos adeptos, não tendo conseguido "ficar à margem das emoções" dos milhares de apoiantes.
"É impossível não ficar emocionado ou ficar indiferente a todo o carinho que as pessoas demonstram. Só pelo simples facto de eu estar na grelha, para eles já é um motivo de estar comigo", realçou.
O luso afirmou que o apoio dos milhares de portugueses "dá força para fazer melhor, e com a ajuda da mota as coisas são capazes de correr bem".
O Grande Prémio de Portugal a decorrer no AIA marca a despedida dos adeptos lusos de Miguel Oliveira do MotoGP, o único piloto português a competir na categoria e que vai rumar às Superbikes.
Oliveira tem 115 corridas disputadas em MotoGP, somando cinco triunfos (Estíria, Algarve, Catalunha, Indonésia e Tailândia), sete pódios e uma pole position, alcançada no ano da vitória em Portimão (2020), uma corrida sem público devido à pandemia de covid-19.
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