Um dia depois de ter sido 11.º no Grande Prémio de San Marino, Miguel Oliveira voltou esta segunda-feira à pista de Misano para um dia intenso de testes no qual completou 76 voltas e fez um total de 321 quilómetros. No final da jornada, terminou com a 17.ª melhor marca, com os 1:31.973 minutos que foi quatro décimos mais lento do que aquilo que fez na qualificação de sábado (1:31.543).

No final, à assessoria da Trackhouse, fez o seu balanço. "Tivemos um início de dia pouco movimentado por causa das condições da pista, mas depois conseguimos fazer algum trabalho. Recolhemos alguns dados importantes, especialmente rumo à segunda corrida que vamos ter aqui [GP da Emilia Romagna, a 22 de setembro]. Nem tudo o que testámos foi positivo, mas deu-nos uma ideia clara da direção a seguir. Tentámos algumas coisas na questão da travagem, apenas um pouco na eletrónica para nos ajudar na consistência. E foi isso. Claro que não foi tudo positivo, pois queríamos mais performance e conseguir que tudo se encaixasse, mas estou certo de que vamos consegui-lo no momento certo, que é no fim de semana", disse o piloto português.

No topo da tabela, como não poderia deixar de ser ficaram três Ducati, com o italiano Francesco Bagnaia a comandar o pelotão com 1:30.619 minutos de melhor marca, à frente de Franco Morbidelli (a 0.161) e Enea Bastianini (a 0.366). Nota de destaque para o 5.º lugar de Fabio Quartararo (a 0.444) e para o 6.º de Jorge Martín (a 0.492).