Miller agradeceu ainda o trabalho dos engenheiros da equipa -- até porque, segundo ele próprio, se limitou a passar os últimos quatro meses na Austrália --, que ouviram todos os seus pedidos e exigências.
O australiano Jack Miller (KTM) disse esta sexta-feira ter-se surpreendido a si próprio com o melhor tempo nos primeiros treinos livres do Grande Prémio de Portugal, prova inaugural do Mundial de velocidade.
Miller, a estrear-se na equipa de fábrica da KTM, conseguiu um novo recorde do circuito, com 1.37,709 minutos -- o anterior pertencia ao italiano Pecco Bagnaia (1.38,725), desde 2021 --, marca com que não contava. "Encontrei um atalho na curva 3 e também no último setor. Para ser sincero, estou tão surpreendido quanto vocês. Especialmente no tempo, não tanto nas melhorias [da moto]. Não esperava 1.37,7", referiu.
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Miller agradeceu ainda o trabalho dos engenheiros da equipa -- até porque, segundo ele próprio, se limitou a passar os últimos quatro meses na Austrália --, que ouviram todos os seus pedidos e exigências.
No sábado, o australiano quer focar-se no seu trabalho e ver o que consegue fazer na segunda ronda de qualificação (Q2), que assegurou hoje por estar entre os 10 melhores no conjunto dos dois treinos livres.
O meu objetivo hoje era estar dentro do top-10 e fomos capazes de o fazer, agora vamos ver o que conseguimos fazer amanhã [sábado] na Q2. A corrida sprint vai ser ataque total", garantiu.
Pecco Bagnaia (Ducati), atual campeão do mundo, não conseguiu mostrar o domínio que tinha tido nos testes e foi terceiro, a 0,110 segundos, atrás do espanhol Maverick Viñales (Aprilia), segundo, que apenas ficou a 0,037 de Miller. "Estou feliz com o meu dia. Não foi a melhor forma de começar com o novo horário, em especial com estas duas bandeiras vermelhas. Fiquei duas vezes sem gasolina. Disseram-me que tinha três voltas e eu comecei a quarta, o erro foi meu", referiu.
Para Bagnaia, alguns dos acidentes que aconteceram nos momentos finais da segunda sessão, um dos quais do português Miguel Oliveira (Aprilia), resultaram do nível de aderência, que "estava melhor nos testes", mas agora todos os pilotos estão mais rápidos.
O francês Fabio Quartararo (Yamaha), vencedor em Portimão em 2022, disse que deu o seu melhor, mas que mesmo assim está "três décimos [de segundo] atrás" dos principais rivais. "Neste momento, [o meu melhor] não é suficiente. Somos sextos, posso melhorar um pouco mais", disse o campeão mundial de 2021, que admitiu dificuldades nas ultrapassagens e que, neste momento, quer apenas pensar em conseguir a melhor qualificação possível.
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