Trackhouse quer dar motos iguais à equipa de fábrica a Miguel Oliveira e Raúl Fernández

Trackhouse quer dar motos iguais à equipa de fábrica a Miguel Oliveira e Raúl Fernández

Ainda não é propriamente algo oficial, apesar de terem circulados rumores (e supostas confirmações da equipa norte-americana), mas é bastante provável que em 2024 Miguel Oliveira e Raul Fernández tenham ao seu dispor, na novíssima estrutura Trackhouse MotoGP, as mesmas máquinas da Aprilia que estarão nas mãos dos pilotos de fábrica. Pelo menos é essa a intenção demonstrada pela equipa norte-americana e agora confirmada por Massimo Rivola, CEO da Aprilia Racing, em conversa com o portal GP One.

"Não podíamos perder esta oportunidade, porque é muito estimulante, tanto no papel, seja em termos de marca como potencial de mercado, como também no aspeto técnico, pois as exigências da Trackhouse são importantes, de forma a providenciar motos o mais similares possível às de fábrica", declarou Rivola, que vê agora a Aprilia com necessidade de correr contra o tempo para entregar esse pedido aos norte-americanos: "Estamos em dezembro. Vamos preparar-nos para uns milagres, como se costuma dizer. Vamos tentar o nosso melhor. É bom ter uma equipa norte-americana no MotoGP e, de facto, ser com a Aprilia é muito bom".

De resto, falando do mercado norte-americano, Rivola deixa no ar a ideia que a entrada da Trackhouse terá de levar à entrada de mais uma prova norte-americana no calendário (para lá de Austin, no Circuito das Américas). "É assim que tem de ser. O que disse à Dorna é que agora vamos precisar de um segundo Grande Prémio no norte dos Estados Unidos. Sei que estão a trabalhar para reforçar a entrada nos Estados Unidos. A Fórmula 1 tem uma vantagem porque podem competir em cidades. Nós não podemos e temos de encontrar uma solução. Temos um espectáculo único. Já tivemos muitos campeões norte-americanos no passado e quem sabe se, no futuro, não teremos outro com a Trackhouse e a Aprilia".

A fechar, Rivola abordou ainda a situação da RNF. "Gostei muito de trabalhar com o Razlan [Razali], mas na fase final do ano perdeu o patrocínio principal e encontrou uma solução que não funcionou. Lamento por ele do ponto de vista humano, amas estou certo que o vamos ver de novo no paddock, porque todos no MotoGP gostam dele. Desejo-lhe o melhor, mas agora temos de olhar em frente, não para trás"

Por Fábio Lima
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