Honda ZR-V: piscar o olho aos europeus

Novo SUV da marca japonesa tem o mesmo sistema híbrido utilizado pelo Civic

A configuração SUV continua a seduzir os consumidores europeus e a Honda decidiu-se por reforçar a oferta nesta categoria com o lançamento do ZR-V, modelo do segmento C (compactos) e que vem colocar-se entre dois elementos bem conhecidos da marca: o HR-V e o CR-V. Naturalmente apostada na eletrificação – estão previstos 30 novos modelos até 2030 –, a Honda escolheu apenas a motorização híbrida para o novo ZR-V.

Em termos práticos, os responsáveis da marca nipónica utilizaram o mesmo sistema que equipa o Civic, aliando dois motores elétricos (ajudados por bateria de 1,05 kWh) a motor a gasolina 2.0l (ciclo Atkinson), para potência de 184 cv. Houve preocupação em adaptar as potencialidades do sistema às características de um SUV, procurando ao mesmo tempo oferecer a condução dinâmica devida a uma marca com a tradição da Honda.

O sistema permite três modos de condução, sendo que o ZR-V pode circular em modo 100 por cento elétrico no trânsito citadino. Para os outros desafios, o novo SUV tem ainda o modo híbrido ou o recurso exclusivo ao motor de combustão. Tudo gerido pela caixa automática.

As dimensões compactas – tem 4,568 metros de comprimento – e a posição ao volante acentuam a sensação de dinamismo e até alguma identidade desportiva. A marca japonesa apostou em linhas simples, fluidas, para o ‘design’ exterior (sem perder a sugestão de pujança), usando LED para a assinatura luminosa e grelha dianteira que pode variar consoante a versão de equipamento.

O ambiente a bordo aproveita bem o espaço – incluindo os lugares traseiros – e a tecnologia de informação e entretenimento, embora presente, seguiu a lógica do ‘design’ exterior. O painel de instrumentos tem grafismo igual aos painéis analógicos e o ecrã tátil é de dimensões reduzidas por comparação à tendência atual seguida noutros construtores.

Os materiais são agradáveis ao toque; o sistema de som é da responsabilidade da Bose e há pormenores de modelo desportivo, como as patilhas em metal no volante que controlam a força da travagem regenerativa. Os preços (para duas versões de equipamento) são conhecidos no Outono.

Por Paulo Renato Soares
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