O piloto norte-americano Seth Quintero (Toyota), nos automóveis, e o argentino Luciano Benavides (KTM), nas motos, venceram esta quinta-feira a quinta etapa do Dakar'2025, beneficiando das penalizações ao catari Nasser Al-Attiyah (Dacia) e ao francês Adrien van Beveren (Honda).
A prova rainha de todo o terreno continua a ser liderada pelo sul-africano Henk Lategan (Toyota), na categoria de automóveis, e o australiano Daniel Sanders (KTM), nas duas rodas - apesar de também ter sofrido três penalizações -, num dia em que os pilotos portugueses tiveram um desempenho discreto.
Depois de ter perdido 33.27 minutos na quarta-feira, devido à quebra da suspensão traseira do Dacia, e descido do segundo para o sétimo lugar da geral, Al-Attiyah pareceu determinado em recuperar a condição de favorito à vitória na 47.ª edição do Dakar, que já conquistou em 2011, 2015, 2019, 2022 e 2023.
O catari concluiu os 428 quilómetros cronometrados entre Alula e Hail em 4:22.54 horas, batendo Quintero por 9.59 minutos, mas a penalização de 10 minutos, devido à falta de um pneu sobressalente, lançou o norte-americano para a vitória, com o tempo de 4:32.53 horas, menos um segundo do que Al-Attiyah e oito do que o sueco Mattias Ekström (Ford), terceiro posicionado.
Lategan foi o quarto mais rápido, a 54 segundos de Quintero, e permanece firme no comando da prova, tendo mesmo aumentado para 10.17 a vantagem sobre o segundo classificado, o saudita Yazeed Al Rajhi (Toyota), que foi quinto na chegada a Hail, a 4.17 minutos do norte-americano, enquanto Ekström ocupa o terceiro posto, a 20.54.
Al-Attiyah, cujo favoritismo aumentou na sequência das desistências do espanhol Carlos Sainz e do francês Sébastien Loeb, subiu do sétimo para o quarto lugar e, apesar de estar a 35 minutos de Lategan, ainda dispõe de sete tiradas para recuperar o atraso.
João Ferreira (Mini) é o melhor representante português, mas caiu para fora do top 10 (de nono para 11.º), depois de hoje ter terminado em 29.º, a 42.02 minutos de Quintero, atrás inclusive de Gonçalo Guerreiro (Red Bull), que foi 24.º, a 32.22, o que lhe permitiu subir a 16.º da geral e à vice-liderança da classe Challenger.
Alexandre Pinto (Old Friends) obteve o 44.º melhor tempo, tendo gastado mais 57.46 minutos do que o vencedor, mas conservou o terceiro lugar da classe SSV, que corresponde ao 35.º da classificação global.
Na categoria de motos, Van Beveren foi o mais rápido, mas foi penalizado em dois minutos por excesso de velocidade e acabou por ser relegado para o segundo lugar, a 47 segundos de Benavides, que concluiu a tirada em 4:53.00 horas, enquanto o chileno Ignacio Cornejo (Hero) foi terceiro, a 1.31 minutos.
Sanders foi 12.º classificado, a 11.52 minutos do vencedor (8.10 dos quais motivados por três penalizações por excesso de velocidade), permitindo ao espanhol Tosha Schareina (Honda), que terminou no quinto lugar e é segundo na classificação geral, reduzir para 7.02 minutos o atraso para o líder da prova.
O português Rui Gonçalves (Sherco), que foi quinto colocado na etapa anterior, cortou a meta no 22.º posto, a 23.39 minutos de Benavides, imediatamente à frente do compatriota António Maio (Yamaha), 23.º na chegada a Hail, a 23.53 do vencedor.
Rui Gonçalves continua a ser melhor representante nacional, mesmo tendo regredido três lugares na classificação geral absoluta, para o 19.º, António Maio subiu quatro, concluindo a primeira semana de competição no 25.º.
Na sexta-feira, os participantes cumprem o único dia de descanso no Dakar2025, antes de enfrentarem a sexta etapa, no sábado, na extensão de 829 quilómetros, 605 dos quais cronometrados, entre Hail e Al Duwadimi, ainda na Arábia Saudita.
Por LusaOpinião do piloto João Ferreira
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