Enquanto Sainz controla nos carros
O 'motard' francês Adrien van Beveren (Yamaha) segurou este domingo a liderança das motos do 40.º Rali Dakar por apenas 22 segundos, na oitava etapa, enquanto o espanhol Carlos Sainz (Peugeot) geriu a vantagem nos carros.
Numa tirada conquistada pelo francês Antoine Meo (KTM), em 5:24.01 horas, Van Beveren foi sétimo na etapa e quase perdia a liderança para o argentino Kevin Benavides (Honda), que foi quarto.
Na distância cronometrada mais longa do rali, com 498 quilómetros dos 585 totais do dia, os pilotos chegaram a correr a mais de 4.800 metros de altitude na segunda metade da etapa maratona, o que significa que durante o fim de semana os pilotos não puderam receber assistência de mecânicos.
O dia fica ainda marcado pelas dificuldades do espanhol Joan Barreda (Honda), que venceu as últimas duas etapas, mas, no sábado, lesionou-se no joelho esquerdo, terminando a mais de 12 minutos de Meo e caindo para o quinto posto da geral.
Van Beveren e Benavides seguem numa luta a dois, separados por segundos, com o resto do pelotão a mais de seis minutos de distância, depois de o austríaco Matthias Walkner (KTM) e o australiano Toby Price (KTM), além de Barreda, terem perdido tempo.
O francês Xavier de Soultrait (Yamaha), que era sexto da geral, foi transportado para o hospital, depois deu uma queda grave, com 171 quilómetros de especial decorridos, e forçado a desistir.
O único português ainda em prova é Fausto Mota (Tesla-Tamega Rally), que hoje foi 41.º na etapa, tendo caído para o 47.º posto na geral.
Nos carros, o líder Sainz, com mais de uma hora para todos os outros concorrentes, geriu a vantagem e foi quinto classificado, numa tirada arrebatada por Stéphane Peterhansel (Peugeot), bicampeão em título e vencedor por 13 vezes, que no sábado perdeu cerca de 1:45 horas com problemas mecânicos.
O piloto espanhol, vencedor em 2010, geriu hoje até final a larga vantagem, com 1:06 horas de distância para o catari Nasser Al-Attiyah (Toyota) e de 1:13 para Peterhansel.
O dia fica marcado pela desistência do português Carlos Sousa (Renault Duster), depois de problemas mecânicos terem impedido a partida para a oitava etapa.
O piloto português, que era 23.º da geral, foi forçado a desistir devido a uma fuga de óleo no radiador, e nem o próprio nem o copiloto, o francês Pascal Maimon, conseguiram resolver o problema.
"O Duster perdera três litros de óleo em apenas 30 quilómetros. Com 500 quilómetros de especial pela frente, é evidente que íamos ficar pelo caminho com o motor partido. Por isso, para evitarmos males maiores, em conjunto com a equipa, tomámos a decisão de abandonar", apontou, citado em comunicado.
Para o piloto luso, a desistência "tem um sabor ainda mais amargo", numa edição que "já fez um número incrível de vítimas, até mesmo entre os candidatos à vitória".
Na segunda-feira, os pilotos devem cumprir os 797 quilómetros entre Tupiza e Salta, na Argentina, sem que os 373 quilómetros cronometrados previstos sejam contabilizados, uma vez que a nona etapa foi cancelada, anunciou hoje a organização.
Prova disputa-se pelo sétimo ano consecutivo na Arábia Saudita
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