João Ferreira (Mini) continua a ser o melhor português entre os pilotos de automóveis
O saudita Yazeed Al Rajhi (Toyota) venceu esta quarta-feira a quarta etapa do Dakar'2025, na categoria de automóveis, enquanto o australiano Daniel Sanders (KTM) impôs-se nas motos, entre as quais o português Rui Gonçalves (Sherco) foi quinto classificado.
Rui Gonçalves gastou 5:19.28 horas para completar os 415 quilómetros cronometrados entre Al Hinakiyah e Alula, na Arábia Saudita, mais 8.55 minutos do que Sanders (5:10.33), vencedor do prólogo da prova 'rainha' de todo-o-terreno e das duas primeiras tiradas, que reforçou a liderança da classificação geral.
O motard australiano, que apenas deixou escapar o triunfo na etapa de terça-feira para o espanhol Lorenzo Santolino (Sherco), aumentou para 13.36 minutos a vantagem sobre o novo segundo classificado, o espanhol Tosha Schareina (Honda), que terminou hoje a escassos 15 segundos de Sanders.
O chileno Ignacio Cornejo (Hero) foi o terceiro mais rápido, mas já a distantes 7.49 minutos do vencedor, tal como o francês Adrien van Beveren (Honda), quarto colocado, a 8.08, ambos à frente de Rui Gonçalves, que subiu do 19.º para o 16.º lugar da classificação absoluta das motos.
Rui Gonçalves é o português mais bem posicionado nas duas rodas, seguido de António Maio (Yamaha), que ascendeu quatro posições, da 33.ª para a 29.ª, depois de ter terminado a quarta etapa no 20.º posto, a 24.37 minutos de Sanders.
Na categoria de automóveis, Al Rajhi estreou-se a vencer na 47.ª edição da prova, com o tempo de 4:26.40 horas, menos 4.51 minutos relativamente ao sul-africano Henk Lategan (Toyota), vencedor do prólogo e segundo colocado em Alula, que conservou o comando da geral absoluta.
Lategan dispõe de 6.54 minutos de vantagem sobre Al Rajhi e 21.40 sobre o sueco Mattias Ekström (Ford), enquanto o catari Nasser Al-Attiyah (Dacia) perdeu 33.27 minutos devido à quebra da suspensão traseira e desceu do segundo para o sétimo lugar, a 35.53 do líder.
Depois das desistências do espanhol Carlos Sainz e do francês Sébastien Loeb, o piloto catari, que já se sagrou cinco vezes campeão do Dakar (2011, 2015, 2019, 2022 e 2023), perfilava-se como o principal favorito a vencer a 47.ª edição da prova.
João Ferreira (Mini) continua a ser o melhor português entre os pilotos de automóveis e o único no top 10, mantendo-se na nona posição, a 1:11.07 horas de Lategan, depois de hoje ter terminado em 31.º, com 43.51 minutos de atraso em relação Al Rajhi.
Gonçalo Guerreiro (Red Bull) é o segundo melhor representante luso, no 18.º lugar absoluto, depois de ter chegado a Alula no 43.º, mas caiu do segundo para o terceiro posto da classe Challenger, em contraste com Alexandre Pinto (Old Friends), que subiu do último lugar do pódio para a vice-liderança da classe SSV.
Os pilotos não poderão contar com o apoio dos mecânicos para preparar as máquinas para a quinta etapa do Dakar2025, que se realiza na quinta-feira, entre Alula e Hail, ainda na Arábia Saudita, na extensão total de 492 quilómetros, 428 dos quais cronometrados.
Melhor classificação de um português desde Carlos Sousa, em 2015
Rui Gonçalves (Sherco) foi o melhor representante português
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