Nas motas, o argentino Luciano Benavides (KTM) repetiu a vitória da véspera
O português João Ferreira (MINI) terminou esta terça-feira em nono lugar a nona etapa da 47.ª edição do Rali Dakar de todo-o-terreno, que ligou Riade a Haradh, na Arábia Saudita, enquanto Yazeed Al-Rajhi assumiu a liderança nos carros.
O piloto natural de Leiria gastou 03:07.47 horas para cumprir os 357 quilómetros cronometrados da tirada de hoje, mais 14.48 minutos do que o vencedor, o qatari Nasser Al-Attiya (Dacia), que se estreou a vencer este ano.
O belga Guillaume de Mévius (MINI) foi o segundo, a 02.47 minutos de Al-Attiyah, com o saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota) em terceiro, a 3.12 minutos, o que lhe permitiu subir ao primeiro lugar da geral dos automóveis.
O anterior líder, o sul-africano Henk Lategan (Toyota) perdeu-se logo no início da etapa e acabou em 11.º, a 16.02 minutos do vencedor.
"Foi desastroso. Foi uma grande confusão ao quilómetro 13 e perdemo-nos. Pensámos que tínhamos falhado o 'waypoint' (ponto de passagem obrigatória) mas afinal tínhamos passado por ele. Quando nos perdemos furámos duas vezes. Foi um dia desapontante", disse Lategan.
Com a classificação de hoje, o sul-africano desceu ao segundo lugar, a 07.09 minutos de Al-Rajhi, enquanto João Ferreira cimentou a nona posição.
"Continuamos firmes na nossa caminhada. Voltámos a ganhar tempo aos concorrentes que estão à nossa frente na Geral e isso é positivo. Aproximam-se dias desafiantes no [deserto] Empty Quarter, especialmente para nós que temos menos experiência com o MINI em dunas. Mas estamos muito focados nos nossos objetivos que passam acima de tudo por segurar o lugar no top-10, tentando aproveitar todas as oportunidades que este Dakar nos der", comentou o piloto luso, de 25 anos.
Na classe Challenger, de veículos ligeiros, confirmou-se o abandono de Luís Portela de Morais (Grally) devido a problemas mecânicos que já o vinham afetando há alguns dias.
Gonçalo Guerreiro (Red Bull) voltou a ser o melhor português ao terminar na sexta posição do dia, a 04.55 minutos do vencedor, o argentino David Zille (Daklapack).
Mário Franco (Franco Sport) foi 12.º e Pedro Gonçalves (Franco Sport) o 13.º.
Na geral, Guerreiro mantém a segunda posição, a 27.58 minutos do 'comandante', o argentino Nicolas Cavigliasso (BBR), que hoje foi o quarto mais rápido.
Nos SSV, João Monteiro (South Racing) voltou a ser o melhor piloto luso, ao terminar na sexta posição da geral, a 05.52 minutos do vencedor, o chileno Lopez Contardo (Can-Am), com Alexandre Pinto (Old Friends) em nono.
Na geral, Alexandre Pinto é quarto, a 03:07.06 horas do comandante, o norte-americano Brock Heger (RZR), com João Monteiro em oitavo.
Nas motas, o argentino Luciano Benavides (KTM) repetiu a vitória da véspera, num dia em que o espanhol Tosha Schareina (Honda) sofreu uma violenta queda, mas, ainda assim, continuou em prova, mesmo combalido.
O português Rui Gonçalves (Sherco) foi, provisoriamente, o 20.º classificado, a 24.47 minutos do vencedor.
Na geral, o australiano Daniel Sanders (KTM), que hoje foi terceiro, reforçou comando e tem, agora, 14.45 minutos sobre Schareina.
Rui Gonçalves é 11.º, a 02:50.50 horas mas a apenas 2.03 minutos do 10.º classificado, o seu companheiro de equipa Lorenzo Santolino (Sherco).
Na quarta-feira, os pilotos enfrentam as dunas do deserto do Empty Quarter, com uma ligação de 640 quilómetros entre Haradh e Shubaytah, 120 deles cronometrados.
Melhor classificação de um português desde Carlos Sousa, em 2015
Rui Gonçalves (Sherco) foi o melhor representante português
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