Crónica de Eládio Paramés
Está muito diferente, a capital angolana. Luanda cresceu imenso e os seus arredores são hoje semelhantes aos de qualquer urbe moderna. Grandes edifícios, monstruosos condomínios fechados, trânsito caótico. Mas graças ao José Pinheiro, que nos cedeu como guia o seu motorista, foi possível andar pelas ruas da cidade sem qualquer problema.
Foi um dia de reencontros emotivos, esta nossa chegada a Luanda. O Rogério não conteve uma lágrima quando encontrou a casa onde viveu durante anos; o Paulo pôde ver a igreja de S. Paulo onde há mais de 40 anos foi batizado; e eu voltei a dar um abraço ao António Brás, aquele que levou a equipa de ciclismo do Benfica à conquista da Volta a Portugal.
Não podemos, portanto, deixar de agradecer à Manuela Cyrne e ao José Pinheiro – que aqui possui um negócio de perfumaria, a Désir, com duas lojas abertas no Belas Shopping e nos Coqueiros, que para além de nos dar dormida, comida e bebida nos facilitou todas as condições para que tudo isto fosse possível. E foi bom estar com este antigo responsável pela organização de jogos do Benfica a recordar os tempos vividos no estádio da Luz. Tal como foi bom relembrar com o Brás a inesquecível vitória do Plaza.
Mas para chegar aqui foi «preciso» antes passar pelo Lubango, pela fenda de Tundavala, pelo Huambo, pelo santuário dos hipopótamos, pelas quedas de água de Calandula, nos tempos coloniais chamadas de cataratas Duque de Bragança, pelas imponentes pedras negras e só daqui prosseguir a viagem para Luanda.
Parece, escrito isto assim, que foi uma viagem tranquila. E de facto, foi uma viagem tranquila, se nos «esquecermos» de que no Huambo tivemos a sorte de encontrar o Padre Abel que nos cedeu espaço no Centro de Acolhimento Criança Feliz para montarmos o nosso acampamento; que parte da estrada – estrada, aqueles largos e esburacados quilómetros de terra batida, com camiões chineses em contra-mão levantando uma nuvem de pó que simplesmente impedia a visão??? - para a pousada existente defronte da catarata foi uma aventura total, ainda por cima feita já de noite; que até chegarmos aos hipopótamos, abrindo trilho pelo meio do capim, tivemos, ou melhor, teve a Ana de cuidar de um pé ao soba da aldeia local; que uma das nossas viaturas ficou «retida» numa poça de água que era mais funda do que à primeira vista parecia… Resumidamente, se não ligarmos a isto, foi uma viagem tranquila até Luanda. E aqui, a recepção proporcionada pela Manuela e pelo Pinheiro e também pelo Filipe e pelo Carlos fez esquecer tudo o resto.
Mas Luanda vai já ficar para trás. Tal com o muitas outras peripécias que mais tarde e com mais tempo contaremos. Hoje iremos prosseguir em direção a Benguela, sempre que possível o mais possível junto à costa. Chegaremos lá? A ver vamos.
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