Aquecem os motores em Agadir

A representar Portugal estará Elisabete Jacinto e a equipa Oleoban, em sete etapas que se preveem duras mas emocionantes, acompanhadas bem de perto pelo nosso jornal.

• Foto: Jorge Cunha

Rugem os motores em Agadir. A cidade costeira marroquina é palco da partida do Libya Rally'2016, atualmente o maior rali do continente africano em número de participantes. A representar Portugal estará Elisabete Jacinto e a equipa Oleoban, em sete etapas que se preveem duras mas emocionantes, acompanhadas bem de perto pelo nosso jornal.

O nome

Esta é a oitava edição e a nona também terá Líbia no nome, mas a 10.ª edição da competição pode trazer novidades neste aspeto.

O percurso

A prova tem um total de mais de 2.800 quilómetros e percorre Marrocos desde a costa atlântica até ao Mar Mediterrâneo, num percurso dividido em sete etapas.

1.ª etapa: Agadir-Tan-Tan (454 km)

2.ª etapa: Tan-Tan-Akka (605 km)

3.ª etapa: Akka-Mhamid (417 km)

4.ª etapa: Mhamid-Mhamid: (214 km)

5.ª etapa: Mhamid-Merzouga (354 km)

6.ª etapa: Merzouga-Tendrara (495 km)

7.ª etapa: Tendrara-Saïdia (336 km)

A Oleoban

Elisabete Jacinto participa pela primeira vez no Libya Rally e com ela traz a sua equipa habitual, com exceção de um elemento. Para além da piloto, seguem no camião o navegador José Marques e o mecânico Marco Cochinho. No camião de apoio, juntamente com Record, vão Jorge Gil, diretor de equipa e marido de Elisabete, e o mecânico Hélder Anjos.

Os participantes

São 400 os participantes inscritos na prova, sendo que quase metade vem da Holanda. Os sete participantes portugueses incluem a equipa de Elisabete Jacinto, bem como o jornalista de Record. A estes juntam-se mais de 100 voluntários da organização.

Origem dos participantes:

Holanda: 164

Bélgica: 128

França: 33

Espanha: 16

Suécia: 9

Itália: 8

Áustria: 7

Portugal: 7

Hungria: 4

Luxemburgo: 2

Alemanha: 2

México: 1

Argélia: 1

Rússia: 1

Marrocos: 1

República Checa: 1

Grécia: 1

Os veículos

O Libya Rally conta com seis classes de veículos distintas: 30 carros, 13 SSV’s, 6 buggies, 41 motos, 5 moto4 e 15 camiões.

Se a estes somarmos 77 veículos de assistência e 30 da organização, estarão na estrada – e estrada é apenas uma forma de expressão – mais de 200 motores! O organizador da prova salientou este número para admitir que, face à poluição causada pelos escapes, há que ajudar o ambiente noutras áreas. Todos seremos responsáveis por manter os acampamentos limpos e impedir que óleo ou outras substâncias nocivas cheguem ao solo.

"Não vamos fazer pior, já somos poluentes", afirmou Duson em palestra às equipas.

Por Luís Miroto Simões
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