Recorda trajeto ascendente e aponta ao pódio em Marrocos
Elisabete Jacinto reconhece que a etapa inaugural de cada prova é aquela que lhe traz mais dificuldades. A piloto, única portuguesa em prova no Libya Rally, afirma ainda assim que tende a melhorar com o desenrolar da competição.
"A primeira etapa é sempre a mais difícil. Há uma mudança de ritmo físico muito grande, acabo sempre muito cansada e é onde os resultados são piores. Depois começamos a aperfeiçoar as coisas e, quando chegamos à última dizemos ‘mas isto já acabou? Agora queria mais!’", frisou a piloto em declarações a Record.
A primeira tirada, de Agadir a Tan-Tan, mas com uma especial mais curta pelo meio, vai ser um teste para a Oleoban: "De certa forma é bom ser mais curta, acima de tudo porque nas outras corridas já conheço os concorrentes, ao passo que aqui há muitos com quem nunca competi, e não consigo ter a noção se consigo fazer melhor ou pior do que eles. Normalmente ganho confiança ao longo das etapas, mas vamos ver".
Pódio na mira
Apesar das dificuldades na preparação do camião, Elisabete não desiste de apontar uma meta ambiciosa em Marrocos.
"Tenho sempre a ambição de chegar ao pódio. Às vezes não consigo lá chegar, mas é sempre essa minha meta. Eu comecei apenas a querer sobreviver e depois fui querendo fazer cada vez melhor. Demorei muito tempo. Numa primeira fase lembro-me de olhar para a classificação e procurar o meu nome por baixo. Depois o meu nome ia indo para cima, mudei de navegador e houve um salto enorme na condução. Comecei a procurar o nome de cima para abaixo", contou, entre sorrisos.
O holandês, aos comandos do camião Renault, da Mammoet Rallysport, fez mesmo o melhor tempo entre todas as classes de veículos.
Marrocos é um país relativamente seguro, mas o mesmo não se pode dizer dos vizinhos Argélia e Mauritânia.
Para além das danificações exteriores, que começaram no choque da primeira etapa com o holandês Van den Brink, o camião apresenta problemas no motor.
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