A equipa Oleoban tentou cumprir o trajeto e foi nessa difícil tarefa que aconteceu o impensável: um choque lateral entre camiões.
Dia atribulado na primeira etapa do Libya Rally. A tirada entre Agadir e Tan-Tan foi anulada ao cair da noite, devido a um erro nas coordenadas dadas às equipas, e já após do protesto de Elisabete Jacinto, cujo camião foi abalroado duas vezes por um rival.
O dia começou com a ligação de 264 quilómetros até ao início da especial, de 185. As motos partiram primeiro, num percurso inicial com mais de 25 km de praia. Mas os problemas começaram cedo: os waypoints dos roteiros estavam anormalmente situados, quer em cima de dunas inatingíveis, quer no fundo de ravinas perigosas.
A equipa Oleoban tentou cumprir o trajeto e foi nessa difícil tarefa que aconteceu o impensável: um choque lateral entre camiões.
"Tivemos de nos desviar [da rota] porque havia um waypoint mal assinalado. Eu vi o outro camião atrás de mim pelo espelho mas pensei que ele se fosse desviar. Mas não desviou e bateu-nos!", comentou Elisabete a Record, ao lado do camião danificado, que ficou sem o espelho esquerdo.
A piloto explicou depois que o mesmo camião acabou por chocar novamente com o da equipa portuguesa, após várias ameaças: "Só havia uma pista, e até sou de me desviar quando são mais rápidos, mas ele veio novamente para cima de nós e bateu-nos pela segunda vez. Não pode acontecer".
A Oleoban apresentou queixa de imediato junto da organização por conduta antidesportiva, mas nenhuma sanção foi imposta dado que a etapa viria a ser anulada.
O organizador Gert Duson admitiu o erro nas coordenadas e comunicou o que já era esperado: "Como organizador, tenho de tomar decisões. Para esta ser uma corrida honesta, a etapa será anulada". A prova (re)começa hoje, com 614 km entre Tan-Tan e Icht.
O holandês, aos comandos do camião Renault, da Mammoet Rallysport, fez mesmo o melhor tempo entre todas as classes de veículos.
Marrocos é um país relativamente seguro, mas o mesmo não se pode dizer dos vizinhos Argélia e Mauritânia.
Para além das danificações exteriores, que começaram no choque da primeira etapa com o holandês Van den Brink, o camião apresenta problemas no motor.
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