Norte-americano, o atleta olímpico mais medalhado de sempre, garante que "falar sobre saúde mental" lhe salvou a vida
Conhecido como um dos maiores desportistas da história, Michael Phelps contou, em declarações ao 'AS', que atravessou uma espiral negativa depois dos Jogos Olímpicos de Atenas'2004 e que, inclusive, precisou de procurar ajuda quando pensou em tirar a própria vida.
"Bati no fundo sem falar com ninguém. Depois, em 2008, caí na mesma espiral. Em 2014 aconteceu novamente e não queria estar vivo. Decidi ir a um centro de reabilitação para continuar a viver. Foi aí que passei os piores 45 dias da minha vida. Senti-me vulnerável pela primeira vez. Entrei com um 'escudo', não falava. Ao fim de três dias, baixei a guarda", começou por revelar o norte-americano, que conta com um total de 28 medalhas olímpicas.
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E prosseguiu: "Agora olho-me ao espelho e vejo uma pessoa, não alguém com um chapéu e óculos de sol. Já não me assusta dizer nada. Oxalá as pessoas possam lutar como eu lutei. Uma a cada quatro pessoas tem um problema de saúde mental, como é possível não falarem? Naomi Osaka, Simone Biles... Levantaram a voz e partilharam as suas viagens. E isso salva vidas".
Apesar do enorme sucesso ao longo da carreira, Phelps assegura que nem tudo o que parece... é: "Pensei em suicidar-me e isso dá medo. Há luz ao fundo do túnel e quero incentivar as pessoas a lutar. Falar sobre saúde mental salvou-me a vida", rematou.
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