O programa Conversas no balneário, idealizado e apresentado por Kevin Love, jogador dos Cleveland Cavaliers, da NBA, serviu para Michael Phelps voltar a falar sobre a luta que travou contra a depressão, que sofreu durante toda a carreira, e como se manteve em silêncio por medo.
"Prepararam-me para ser este atleta, esta pessoa, e depois de um tempo simplesmente cheguei a um ponto em que não gostava de ser quem era", confessou o ex-nadador e mais medalhado atleta da história dos Jogos Olímpicos, com 28 medalhas, sendo 23 de ouro, no programa de Love, cujo objetivo é precisamente dar voz aos problemas de depressão e ansiedade que afetam grandes estrelas do desporto mundial.
As confissões de Phelps revelam mesmo que passou o pior dos piores quanto a problemas psicológicos. "Queria ser quem sou e para conseguir isso cheguei a um ponto tão baixo que não queria simplesmente estar vivo."
O norte-americano de 33 anos, que abandonou a competição após os Jogos do Rio’2016, reconheceu que o facto de ser um desportista de eleição, de enorme sucesso, não o excluiu de sofrer de problemas que afetam qualquer pessoa.
"Podes ser o homem mais forte do Mundo, mas vais ter sempre estes problemas. Isso aconteceu comigo. Não quero que as minhas medalhas definam a pessoa que sou. Ter a possibilidade de salvar uma vida é melhor do que ganhar uma medalha de ouro."
Falar dos problemas
Michael Phelps confessou por último que lhe tem feito bem falar da depressão que sofreu, e voltou agora a fazê-lo no programa do jogador da NBA, que também passou pelo mesmo. Por outro lado, sabe que, ao falar, também está a ajudar outras pessoas.
"Apercebi-me de que, comunicando, falando sobre as coisas, sendo eu mesmo, ajudo muita gente. E, honestamente, estou a aprender a ser eu mesmo."
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