Em causa está o facto de os nadadores em questão terem acusado positivo
Michael Phelps, lenda da natação norte-americana e recordista de medalhas nos Jogos Olímpicos, testemunhou diante do Congresso do seu país, tecendo várias críticas à Agência Mundial Antidopagem [AMA] por aplicar regras de forma inconsistente, relativo ao escândalo de dopagem na natação chinesa em 2021.
Em abril, a Agência confirmou os relatos de que 11 nadadores chineses testaram positivo para trimetazidina, um medicamento proibido, antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020. No entanto, as quase duas dúzias de chineses foram autorizados a competir em Paris, depois do órgão ter considerado que se tratava de uma contaminação acidental. Decisão sobre a qual o atleta, que se retirou em 2016, não escondeu o desagrado.
"Eles [AMA] precisam de ser responsabilizados pelo que fazem. Se continuarmos assim e deixarmos que a situação se agrave, os Jogos Olímpicos poderão deixar de ter interesse", vincou.
Acompanhado da quatro vezes campeã olímpica também de natação, Allison Schmitt, o 28 vezes medalhado olímpico compareceu perante uma subcomissão do Congresso para a Energia e o Comércio, onde deixou duras palavras para a atuação da Agência Mundial Antidopagem. "Para mim, é evidente que todas as tentativas de reforma da AMA ficaram aquém das expectativas e que continuam a existir problemas sistémicos profundamente enraizados que se revelam prejudiciais para a integridade do desporto internacional e para o direito dos atletas a uma competição justa", afirmou durante a audiência Phelps, que acredita que atletas da China e da Rússia podem evitar as regras antidopagem e continuar a competir.
A Agência Mundial Antidopagem, que foi convidada a testemunhar, mas recusou fazê-lo, comentou as acusações e a ameaça de que os Estados Unidos poderiam deixar de financiar a agência. "A AMA considera inapropriado ser envolvida num debate político perante uma comissão do Congresso dos EUA relativamente a um caso de um país diferente, especialmente quando está em curso uma revisão independente da forma como lidou com o caso", afirmou a organização num comunicado.
R.B.
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