É o sétimo título da norte-americana nesta distância, que tem dominado desde 2012
A nadadora norte-americana Katie Ledecky venceu a anunciada batalha pelos 800 metros livres nos Mundiais de Singapura 2025, conquistando a 30.ª medalha nestes campeonatos e o sétimo título na distância.
Uma das finais mais esperadas em Singapura prometia uma batalha entre gerações, com Ledecky, de 28 anos, a enfrentar a canadiana Summer McIntosh, de 18, e a norte-americana confirmou que é a rainha destas distâncias, juntando este ouro ao dos 1500 livres.
Os 8.05,62 minutos em que nadou são um novo recorde dos campeonatos, numa final em que a australiana Lani Pallister conseguiu intrometer-se entre as duas favoritas, ficando com a prata, e o recorde da Oceânia, em 8.05,98, relegando a jovem do Canadá para o terceiro posto, com 8.07,29.
É o sétimo título de Ledecky nesta distância, que tem dominado desde 2012, quando ganhou o primeiro de quatro títulos olímpicos na distância , no cômputo geral, são 14 medalhas olímpicas e a 30.ª medalha em Mundiais de piscina longa.
"Fomos três a nadar abaixo de 8.08 minutos, foi uma final incrivelmente rápida e isso 'empurrou-me'. Estou muito feliz, ia dizendo a mim mesmo para confiar nas minhas pernas", declarou Ledecky, pouco depois de sair da água.
Sem "nada a perder nesta fase da carreira", como declarou, a mais experiente das estrelas atuais da natação mundial destacou o facto de continuar "a nadar contra as melhores" e querer "ajudar a próxima geração de nadadoras".
A final foi de tal forma rápida que a italiana Simona Quadarella, quarta classificada, bateu o recorde da Europa com 8.12,81.
Outro recorde dos Mundiais a cair foi o dos 200 costas, distância em que Camila Rebelo ficou em nono lugar, a uma 'unha negra' de entrar na final, com a australiana Kaylee McKeown a impor-se, com 2.03,33, a 19 centésimos do seu recorde do mundo.
A norte-americana Regan Smith, anterior recordista dos campeonatos, foi segunda, com 2.04,29, e a compatriota Claire Curzan fechou o pódio, com 2.06,04.
McKeown fez a dobradinha entre os 100 e os 200 costas, como já tinha feito nos Mundiais de 2023 e nos Jogos Olímpicos Tóquio'2020 e Paris'2024.
Outra dobradinha foi a do francês Maxime Grousset, que juntou os 100 mariposa aos 50 mariposa, desta feita com 49,62 segundos de marca, a segunda melhor da história, atrás apenas dos 49,45 de Caleb Dressel.
O suíço Noe Ponti é o quinto mais rápido de sempre, mas hoje isso só lhe valeu a prata, com 49,83, e o canadiano Ilya Kharun fechou o pódio, com 50,07.
A fechar a sessão de finais do penúltimo dia de competição, os Estados Unidos fizeram cair apenas o segundo recorde mundial desta edição, depois de Léon Marchand se impor nos 200 estilos, ao nadarem os 4x100 livres mistos em 3.18,49 minutos.
Jack Alexy, Patrick Sammon, Kate Douglass e Tori Huske bateram na final os 3.18,83 que uma estafeta australiana havia fixado em 2023, e conquistaram o primeiro triunfo em estafetas para os norte-americanos.
No segundo lugar ficou uma estafeta composta por atletas neutrais, no caso os russos Egor Kornev, Ivan Girev, Daria Trofimova e Daria Klepikova, com novo recorde europeu, de 3.19,68, enquanto a França, com Maxime Grousset, Yann le Goff, Marie Wattel e Beryl Gastaldello, foi terceira.
Nos 50 mariposa femininos, a dominadora foi a norte-americana Gretchen Walsh, única abaixo dos 25 segundos, com 24,83. A australiana Alexandria Perkins ficou com a prata e a belga Roos Vanotterdijk com o bronze.
Nos 50 livres, o australiano Cameron McEvoy repetiu a vitória sobre o britânico Ben Proud, segundo, replicando a final de Paris'2024, enquanto o norte-americano Jack Alexy alcançou o bronze.
Os Mundiais de natação pura Singapura'2025 terminam no domingo, após quase um mês de competição que juntou todos os desportos aquáticos naquela cidade-estado na Ásia.
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