Phelps é ausência de peso: uma suspensão tirou-o de Kazan...
O palco é um estádio de futebol, mas não é da redondinha que se vai falar durante a próxima semana na Kazan Arena, na Rússia. Aquela que será uma das sedes do Mundial de futebol de 2018 transformou-se na piscina que irá, a partir de hoje, receber os melhores nadadores do Planeta.
Em Kazan vão faltar algumas estrelas. Quando se fala de ausências, a primeira que vem à cabeça é a de Michael Phelps, impedido de participar pela federação norte-americana depois de um caso de condução sob o efeito do álcool. Mas há outras: por lesão falham o francês Yannick Agnel (campeão em título 200m livres), o australiano James Magnussen (nos 100m livres) e a grande esperança dos vizinhos espanhóis, Mireia Belmonte.
E se há alguns velhos conhecidos que chegam à cidade russa ainda com francas hipóteses de chegar às medalhas, como o norte-americano Ryan Lochte, a italiana Federica Pellegrini ou o brasileiro César Cielo, a verdade é que o Mundial de Kazan promete ser dominado pelos nadadores sub-20.
As norte-americanas Missy Franklin e Katie Ledecky, de 20 e 18 anos, respetivamente, participam cada uma em quatro eventos individuais – fora as estafetas.... –, com o ouro a ser possível em todas as provas. Aliás, das 10 vezes que Ledecky já subiu ao pódio em eventos internacionais, foi sempre ao degrau mais alto. E são seus os recordes mundiais dos 400m, 800m e 1.500m livres, tempos que o selecionador feminino dos Estados Unidos, Dave Salo, diz, deverão cair em Kazan.
A lituana Ruta Meilutyte, de 18 anos e recordista mundial dos 50m e 100m bruços, ou o britânico Adam Peaty, de 20 anos e grande dominador dos bruços nos últimos Europeus, prometem também ser figuras de proa na competição.
Rússia sob pressão. Desde que a organização dos Mundiais foi entregue a Kazan, em 2011, 21 nadadores russos já foram apanhados nas malhas do doping. Inclusive a estrela da companhia, Yuliya Efimova, que regressou à competição em fevereiro depois de 16 meses de suspensão. É assim sob pressão e os holofotes públicos que os atletas da casa vão competir nestes Mundiais.
Portugueses de olho no Rio de Janeiro
É com uma comitiva de cinco atletas que Portugal se apresenta nestes Mundiais. Do grupo, há três repetentes em relação a Barcelona’2013 (Alexis Santos, Diogo Carvalho e Victoria Kaminskaya) e dois estreantes (Ana Catarina Monteiro e Nuno Quintanilha).
As cores nacionais vão surgir na piscina da Kazan Arena logo às primeiras horas do dia de hoje: Ana Catarina Monteiro e Victoria Kaminskaya participam da parte da manhã (a partir das 7h30 em Lisboa, mais duas horas em Kazan) nas eliminatórias dos 100m mariposa e 200m estilos, respetivamente. O foco de ambas não estará, no entanto, nestas duas provas. Ana Catarina aposta em conseguir o mínimo para o Rio’2016 nos 200m mariposa, e Kaminskaya aponta o mesmo objetivo para os 400m estilos.
As grandes esperanças de obtenção de um lugar entre os 16 primeiros – objetivo assumido pelo DTN José Machado – estarão, no entanto, em Alexis Santos e Diogo Carvalho.
Completa a distância em 4.36,47 minutos
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