Estou em Lahad Datu, uma pequena cidade do estado malaio de Sabah, na ilha de Bornéu. Espero pelo vôo de amanhã, terça-feira, que nos levará, a mim e à Teresa, minha companheira desta viagem, até George Town, onde ela reside actualmente.
Foi um dia tranquilo, depois das aventuras diurnas e noturnas durante as caminhadas que fizemos pela selva tropical dos arredores de Sandaka, antiga capital do British North Borneo, por onde andámos alguns dias e da qual vos damos algumas imagens.
Na selva, o calor e a humidade eram quase insuportáveis. Mais de 30 graus e mais de 70 por cento de humidade dificultaram imenso as caminhadas por trilhos enlameados «escondidos» no meio de uma floresta de árvores imensas e vegetação luxuriante. O nosso guia felizmente era experimentado e a sua ajuda foi fundamental para que, esquecendo alguns slides inesperados na lama, nenhum incidente nos estragasse o dia.
Dia que terminava, inevitavelmente, com o sacudir da roupa as muitas sanguessugas – pequeninas, mas atrevidas – que se «colavam à roupa exterior e – acreditem – também interior! Mas estes foram simples percalços. Complicado foi o nosso encontro com as formigas-de-fogo.
Foi de noite, que as encontrámos. Ou melhor dizendo, que elas nos encontraram. Estavam esfomeadas, pelos vistos, e foi um susto, confesso. À nossa frente, de súbito vimos o nosso guia num estranho «sapateado» enquanto gritava «corram, não parem, corram»! E podem crer que correr na noite escura como breu, no meio da floresta, não é fácil, mas nós corremos. É que as ditas formigas mordem, mas mordem a sério.
Nesta altura, perguntarão os leitores: «Mas que raio andam a fazer por ali?» Bem, no meu caso, a Malásia e o Bornéu são apenas um ponto de passagem, uma passagem que me levará dos 30 graus positivos aos 30 negativos. Como já escrevi, a Teresa vive na Malásia e como, tal como eu, não conhecia o Bornéu desafiou-me para dar uma volta por ali antes de eu embarcar para a... Mongólia.
Porque este é que é o meu destino final, a Mongólia, onde me irei encontrar com um grupo de amantes da fotografia, tal como eu. Partirei pois de George Town para Kuala Lumpur e daqui para Pequim, onde me reunirei com os restantes participantes nesta expedição. E se as máquinas não congelarem, tentarei dar-vos imagens da aventura.
Autor: Isabel Paramés
Cheikh Touré, de 18 anos, foi encontrado morto no Gana, depois de ter sido convencido de que iria fazer testes numa equipa profissional
Informação foi divulgada pelo FC Rebellen, clube composto por ex-jogadores onde o holandês atua
Antigo futebolista holandês cedeu a sua casa em Liverpool ao compatriota, em 2011
Antigo futebolista inglês luta há vários contra o vício do álcool