Guilherme Bentes, um dos melhores judocas nacionais da última década e o único masculino a conquistar uma medalha num Mundial de seniores, abandonou, definitivamente, a alta competição no recente Nacional por equipas, defrontando no último combate, o da final entre o CDUL e o Algés, outro "titã", Nuno Delgado (vice-campeão europeu e medalha de bronze em Sydney 2000), num dos duelos que mais empolgou a plateia.
"Foi uma boa luta, principalmente nos minutos iniciais, onde consegui equilibrar. Depois, a condição física do Nuno fez a diferença. Ele está muito forte e experiente", considerou Guilherme Bentes na despedida, onde acabou por perder por "ippon", após imobilização.
O adversário retribuiu elogios: "Gostei muito da sua atitude, ao comparecer na prova, mesmo que não tivesse nas melhores condições. As pessoas gostam de ver os melhores em combate e isso aconteceu", afirmou o judoca do Algés.
Terminado o confronto de duas gerações, geminadas pela excelência dos grandes resultados internacionais, Guilherme Bentes, muito apoquentado por lesões nos anos mais recentes, justificou a despedida: "Está na hora de dizer adeus. Não entrava numa competição há um ano, mas vim ajudar a equipa. Em termos pessoais atingi alguns dos objectivos desportivos, mas a minha carreira profissional está a andar e tenho de dedicar-me ao trabalho. Continuarei a ter uma grande amor ao judo, mas a aviação também é um 'bicho' enorme que mexe comigo. O fim de uma carreira é sempre inevitável, mas vou guardar muitas memórias para sempre. Foram 25 anos que me marcaram. Tive momentos únicos, alguns de alegria, outros de sofrimento, mas adorei a experiência. A vida é constituída por desafios e eu ainda tenho muitos pela frente", considerou o também único português campeão mundial universitário.
Detentor de um judo cerebral, muito táctico e psicológico - influências da escola russa -, Guilherme Bentes deixa uma marca inconfundível na história da modalidade durante a última década.
Desafio da aviação é a outra paixão
Formado em Educação Física, Guilherme Bentes (completou, ontem, 30 anos), decobriu a aviação aos 27, sendo, agora, instrutor de voo em Tires (Escola Leavia) do curso de piloto comercial: "Ainda tenho muito para aprender. A aviação foi uma descoberta gratificante".
Eduardo Garcia: «Foi prejudicado pelo sistema»
"Foi prejudicado pelo sistema, devido aos erros das equipas técnicas nacionais, tanto no ciclo olímpico de Atlanta como no de Sydney. Foi um dos melhores judocas de sempre, muito inteligente nos combates."
Treinador do CDUL e de Guilherme Bentes
João Neto: «É um dos meus ídolos»
"Fomos companheiros no Russelheim e continua a ser um dos meus ídolos. Influenciou-me tecnicamente, pois foi o primeiro a introduzir o 'kataguruma'. É um dos melhores de sempre."
Atleta do ACM Coimbra (5º no Europeu)
Nuno Delgado: «Último combate foi uma honra»
"Lutar no último combate do Guilherme foi uma honra. Foi um excelente colega na selecção e aprendi muito com ele. Continua a ser o único atleta masculino lusitano com uma medalha num Mundial de seniores."
Atleta do Algés (2º no Europeu)
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