"Nunca tive o orgulho de poder representar Portugal." O lamento é de Marlon Lipke, algarvio filho de pais alemães, que aprendeu a surfar no Algarve (a Cordoama é a sua praia favorita), mas que tem de defender a pátria dos pais. "Toda a gente sabe a minha situação, adorava representar o meu país e não posso. Gostaria muito de defender as cores nacionais, mas não há patrocínios que me permitam fazer o circuito mundial", afirmou o surfista, de 25 anos.
Uma mágoa que sai acentuada pela vitória na 1.ª ronda do Rip Curl Pro Search de Peniche que ontem arrancou no Molhe Leste e que fica marcada pela eliminação de Tiago "Saca" Pires e de outro português, David Luís, wildcard convidado após a lesão do "top 44" Jeremy Flores, deixando em prova apenas Justin Mujica, que alinha hoje para o que resta desta primeira fase de duelos.
"Já não me lembrava o que era ganhar um heat", desabafa com um sorriso largo o alto e louro algarvio, acrescentando: "E em casa, com o pessoal todo aqui a apoiar, é incrível."
Agora, Lipke terá pela frente o norte-americano Bobby Martinez, rookie do ano em 2006 e 8.º do ranking deste ano. Sobre o assunto, Lipke ouviu, pensou e comentou: "Ai é ele? Então está-se bem".
Companhia aérea 'proibiu' música do defesa nos seus voos
Pressão sobre águias e dragões faz disparar gastos a Liga Betclic, defende economista João Duque
Médio jogou no Galatasaray com o extremo, que foi polémico ao apresentar-se no Fenerbahçe
Uche replicou, palavra a palavra, a publicação do jogador português nas redes sociais e só trocou... os clubes