Estrutura principal destruída nos Supertubos, sessões de "tow in" (surf a reboque de motas de água) junto à ilha do Baleal, alertas azuis da proteção civil... A famigerada ondulação cuja entrada estava prevista para a noite de ontem não defraudou expectativas, pelo menos no capítulo da força, uma vez que a formação das ondas foi fortemente afetada pelos ventos desfavoráveis do quadrante oeste (no surf, e contrariando o que diz a cultura popular, vento bom é o que vem de Espanha, ou seja, o leste).
Isto traz à baila a curiosa relação dos surfistas com a geometria quando se trata de medir ondas. "Mas qual é o problema?", pergunta o leitor, "um metro não é um metro?" Não exatamente. No surf, existem pelo menos três metros diferentes: o metrinho, o metro e o metrão, uma escala aplicável a tudo entre o 0,5 e o 1,5 m. Além dessa flutuação métrica, o tamanho das ondas é sempre pouco consensual. Hoje, por exemplo, ouviram-se descrições que iam dos 2,5 aos 4 metros, com tudo o resto pelo meio a entrar também no campo das estimativas, dependendo de quem avaliava.
E para tornar a coisa ainda mais complicada, tudo isto é baseado numa espécie de convenção aceite pelos praticantes mas incompreensível para um leigo, pois uma onda de 2 metros, por exemplo, cobre com grande folga um surfista de 1,80 m. E nem vamos entrar pelo campo das medições das ondas pela frente ou por trás, antes que a variação matemática dê lugar a trocadilhos de gosto duvidoso...
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