Mesmo a este nível, quando surfistas profissionais atingem o estatuto de mega-estrelas, os outros praticantes continuam a poder usufruir de uma situação com a qual os fãs da maioria dos outros desportos não podem senão sonhar: a experiência de poderem interagir diretamente com os seus ídolos.
O privilégio de dividir o line-up (zona onde os surfistas se sentam nas pranchas à espera das ondas) com um Kelly Slater, um Joel Parkinson ou um Mick Fanning, alguns dos ícones maiores do surf contemporâneo, está ao alcance de qualquer um que esteja em Peniche por esta altura, que tenha uma prancha e que saiba o suficiente para chegar lá fora. Algo equivalente a subir ao campo durante o aquecimento para dar uns toques com o CR9 ou trocar umas bolas com o Federer antes do seu encontro num qualquer torneio da ATP.
A interação desportiva é limitada pela lei que determina que em cada onda só pode haver um surfista, mas nada impede dois dedos de conversa entre ondas, uma divisão de pico ("tu vais para um lado e eu vou para o outro, OK?"), a observação direta das técnicas dos melhores do Mundo e, por vezes (alegria das alegrias!), receber um olhar ou um sinal de aprovação por parte de um deles a uma manobra nossa bem executada.
Essa possibilidade de encontros fortuitos com os famosos do surf está, no entanto, limitada pelas condições. Hoje, por exemplo, quando se soube que a um par de centenas de metros de onde decorria a prova Kelly Slater estava a surfar as ondas tortas, cavadas e pesadas que partiam nos Supertubos, a migração em massa que se deu na praia não tinha o mais pequeno intuito de se juntar ao lendário campeão, e sim de o observar à distância. Aí a interação é nula mas muito, muito mais segura.
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