Chefe de operações da WSL: «Qualificação da Yolanda prova que aposta no surf dá frutos em Portugal»

Tornou-se na primeira portuguesa de sempre a apurar-se para o circuito mundial

Yolanda Hopkins faz história ao qualificar-se para o circuito mundial de surf em 2026
Yolanda Hopkins faz história ao qualificar-se para o circuito mundial de surf em 2026 • Foto: Getty Images

O chefe de operações da Liga Mundial de Surf (WSL) Frederico Teixeira destacou que o investimento feito na modalidade em Portugal ajuda a impulsionar os surfistas portugueses, após a .

"A aposta que o surf português, e todos os 'stakeholders' [envolvidos], têm feito na modalidade, com a organização de vários eventos internacionais em Portugal, seja na Costa de Caparica, Santa Cruz, nos Açores, na Ericeira, em Peniche ou na Nazaré, permite que os atletas portugueses ambicionem chegar aos lugares cimeiros em termos mundiais", afirmou o responsável da WSL para a Europa, África e Médio Oriente (EMEA), à Lusa.

Yolanda Hopkins tornou-se na primeira portuguesa a qualificar-se para o circuito mundial de 2026, ao chegar às meias-finais do Saquarema Pro, no Rio de Janeiro, quinta das sete etapas das Challenger Series (CS) da WSL.

"Há uma grande aposta no surf feminino, da base até ao topo. E a qualificação da Yolanda mostra que está a dar frutos. Portugal é um território de destaque a nível mundial em termos de surf, mas todo o investimento só faz sentido se tivermos os heróis, que são os surfistas", sublinhou, sublinhando que, até agora, apenas Tiago Pires e Frederico Morais se tinham qualificado para circuito mundial (CT).

Segundo o responsável, o apuramento de Yolanda Hopkins, de 27 anos, para o circuito principal da WSL é a "materialização de um sonho", com Portugal a voltar a contar com, pelo menos, uma atleta na elite. "A Francisca Veselko e a Teresa Bonvalot também são duas candidatas com aspirações de se qualificarem para o circuito principal no próximo ano. Acreditamos até ao fim", vincou Frederico Teixeira.

A surfista algarvia garantiu matematicamente uma vaga no CT de 2026, ao avançar para as meias-finais do Saquarema Pro, no Rio de Janeiro, no Brasil, onde vai defrontar a experiente australiana Sally Fitzgibbons (ex-top mundial), enquanto a outra semifinal vai colocar frente a frente as irmãs bascas Annette e Janire Gonzalez Etxabarri.

A etapa carioca é a quinta de sete das CS, que prosseguem em 2026, com o Lexus Pipe Challenger, em Oahu, no Havai, entre 29 de janeiro e 09 de fevereiro, e com Newcastle Surfest, de 09 a 15 de março, na Austrália.

Por Lusa
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