"Estou muito contente. Queremos sempre mais mas a adversária da final esteve melhor"
Portugal despediu-se ontem do Europeu de Budapeste com três medalhas, sendo de destacar na última jornada a conquista da prata pela olímpica de origem chinesa, Fu Yu. Trata-se de um feito inédito, pois pela primeira vez uma mesatenista portuguesa chegou à final. Depois do ouro nos pares mistos, com João Monteiro e a sua mulher, a romena Daniela Dodean Monteiro, e o bronze nos pares mistos masculinos, com Tiago Apolónia e João Geraldo, pode dizer-se que foi um adeus em beleza.
"Foi um balanço extremamente positivo. Portugal ganhou três medalhas em cinco competições, com Marcos Freitas à beira da quarta, sendo apenas eliminado nos quartos-de-final pelo novo campeão europeu. Já Geraldo estreou-se nas medalhas. Para um pequeno país como Portugal, são feitos que merecem destaque, assim como o excelente ambiente existente na Seleção Nacional. Fica a sensação de dever cumprido", considerou Pedro Miguel Moura, presidente federativo, horas antes de regressar a Lisboa.
Quanto à prova de ontem de Fu Yu (37ª do ranking mundial), a luso-chinesa, nascida na província de Hebei, conseguiu o melhor resultado de sempre para o ténis de mesa feminino nacional, ao bater nas meias-finais a sua companheira de clube (Metz TT, de França), a romena Elizabeta Samara (32ª), por 4-3.
Já na luta pelo ouro, Fu Yu, de 37 anos, não resistiu à turca Melek Hu (27ª), cedendo por 4-1, mas mesmo assim melhorou os 3º lugares de 2013 e 2015, sendo que nesta última edição, em Yekaterimburgo (Rússia), Portugal ainda teve mais medalhas (4): uma de ouro, uma de prata e duas de bronze.
"Estou muito contente. Queremos sempre mais mas a adversária da final esteve melhor", considerou Fu Yu. O treinador António Jorge analisou a pupila: "Fez uma prova fantástica. Nas eliminatórias, virou vários resultados negativos e até salvou um match-point, para chegar à meia-final e vencer na negra. Na final, não se adaptou à adversária."
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