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Djokovic e o Open da Austrália: «Não apoiei o Rafa ou Medvedev porque queria jogar aquela final»

• Foto: Reuters

Novak Djokovic deu uma entrevista a um canal de televisão sérvio, onde voltou a abordar a deportação de que foi vítima na Austrália, depois de ter entrado no país sem estar vacinado contra a covid-19, e como foi ver a final que queria jogar.

"Não queria ver a final do Open da Austrália, mas vi com a minha mulher e o meu filho. Não acompanhei todo o encontro, não apoiei o Rafa [Nadal] ou o [Daniil] Medvedev porque queria jogar aquela final e não vê-la pela televisão", começou por explicar à RTS o número 1 mundial.

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Djoko contou também que recebeu uma mensagem de Medvedev depois do embate que o russo perdeu com o tenista espanhol. "O Medvedev é um grande tipo, sempre tivemos uma boa relação. Ajudei-o muito quando era júnior e treinamos às vezes. Uma vez fomos para a Taça Davis e disse-lhe que voasse comigo, gosto dele, apesar de sermos grandes rivais. Escreveu-me 45 minutos depois da final do Open da Austrália com o Nadal e isso surpreendeu-me. Felicitei-o pela grande batalha. Identifiquei-me com o Medvedev porque eu também sou assim."

O tenista agradeceu aos outros jogadores que o apoiaram naqueles dias difíceis. "O Nick Kyrgios surpreendeu-me porque tivemos, digamos, mal-entendidos no passado, mas estou agradecido a todos os que me apoiaram", explicou, citando também Alexander Zverev, o já referido Daniil Medvedev e a francesa Alizé Cornet. O sérvio contou também que houve jogadores que expressaram o seu apoio, mas que não o quiseram fazer publicamente." 

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Djokovic admitiu, por outro lado, não saber que torneios poderá jogar este ano, mercê da sua condição de não vacinado. "Gostava de estar em muitos, mas neste momento estou numa situação em que isso não depende de mim. Só depende das regras dos países que recebem os vários torneios. Sei que posso jogar no Dubai e esse será o meu próximo desafio. Tenho treinado muito, tenho vontade de competir nos Grand Slam e nos grandes torneios ATP. As regras mudam constantemente, tenho a mente aberta e não excluo nada."

E prosseguiu: "Vou competir nos países que me deixarem. Estou pronto e com vontade de prosseguir a minha carreira, com o apoio dos que me rodeiam. Tenho a mente aberta e não excluo nada. Tudo na vida é possível, vamos ver como evolui a situação. Agora decidi não vacinar-me e estou disposto a assumir as consequências. É uma decisão que tomei de forma consciente; cheguei à conclusão que era o melhor para mim."

Por Record
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