As autoridades australianas recusaram os pedidos de Novak Djokovic, que solicitou um 'chef' pessoal para cozinhar as suas refeições, bem como um court de ténis para treinar. O tenista sérvio encontra-se retido num hotel muito modesto pelos serviços de imigração, que recusaram o visto de entrada por o jogador não estar vacinado contra a covid-19.
As autoridades do país, segundo escreve o 'The Australian', recusam-se a dar "um tratamento especial" ao número um mundial de 34 anos e 9 vezes vencedor do Open da Austrália.
Djokovic - que se apresentou no aeroporto de Melbourne munido de uma 'isenção médica' - está a passar o terceiro dia num hotel em Melbourne onde costumam ficar os imigrantes detidos e sem autorização para entrar no país, instalações bem diferentes das que o jogador, um dos melhores tenistas de sempre, detentor de 20 títulos em torneios do Grand Slam, está habituado.
O tenista, que pode ser deportado, queixa-se da qualidade da comida - têm surgido na internet fotos das refeições - além de não poder treinar para manter a forma e preparar a participação no Open de Austrália, que começa já no dia 17.
Os advogados de Djokovic vão apelar na próxima segunda-feira da decisão dos serviços de imigração, justificando que 'Djoko' não está vacinado porque contraiu a covid-19 em dezembro do ano passado.
Por Record