'Djoko', número do 'ranking' mundial, que foi libertado hoje por um tribunal australiano, após ter sido retido e ter o visto revogado por não estar vacinado contra a covid-19, insistiu em disputar o Open da Austrália, que já conquistou por nove vezes na carreira.
A Associação de Tenistas Profissionais (ATP) lamentou esta segunda-feira a batalha judicial em torno do sérvio Novak Djokovic, que viu a Austrália negar-lhe a entrada no país, e considera que a situação é prejudicial para todas as partes.
Contudo, 'Djoko', número do 'ranking' mundial, que foi libertado hoje por um tribunal australiano, após ter sido retido e ter o visto revogado por não estar vacinado contra a covid-19, insistiu em disputar o Open da Austrália, que já conquistou por nove vezes na carreira.
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"Ao viajar para Melbourne, fica claro que Novak Djokovic acreditava ter recebido uma isenção médica necessária para cumprir os regulamentos de entrada. A série de episódios que levaram à audiência de segunda-feira foi prejudicial para todas as partes, inclusive para o bem-estar de Novak e a preparação para o Open da Austrália", escreveu o organismo, através de um comunicado.
Apesar dos "pedidos de isenção médica dos jogadores serem alheios" ao organismo, a ATP está em "contacto constante com a Tennis Australia, em busca da clareza ao longo deste processo".
Novak Djokovic já deixou claro que não pretende vacinar-se, mas a ATP "continua a recomendar fortemente a vacinação para todos os jogadores do circuito, uma vez que acredita ser essencial para a modalidade prosseguir durante a pandemia de covid-19".
No dia de hoje, o juiz Anthony Kelly ordenou ao Governo australiano a libertação do atleta, a devolução do passaporte e bens pessoais do sérvio, bem como o pagamento das despesas legais de Djokovic, que poderá assim disputar o Open da Austrália, mas o governo admitiu recorrer.
"Continuo focado em jogar. Voei para cá para jogar num dos eventos mais importantes, diante de fãs incríveis", escreveu 'Djoko', em curta reação, na rede social Twitter.
A libertação de Djokovic reuniu centenas de apoiantes que rodearam a viatura que o transportava, obrigando a polícia a tentar dispersar a eufórica multidão.
Se competir e vencer, somará 21 triunfos em torneios do 'Grand Slam'. Neste momento, está empatado com o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer, todos com 20 conquistas.
O tenista, número um mundial, aterrou no aeroporto de Melbourne na quarta-feira à noite para participar no Open da Austrália, que decorre de 17 a 30 de janeiro.
Após a chegada, as autoridades de imigração revogaram o visto por, alegadamente, não ter cumprido os requisitos de entrada que procuram prevenir a propagação da covid-19 no país, apesar de uma isenção médica que lhe permitia entrar no país sem vacinação.
A defesa de Djokovic, que se opõe à imunização obrigatória contra a covid-19, alega que o sérvio recebeu uma avaliação por correio eletrónico do Departamento de Assuntos Internos australiano, na qual se indicava que este era elegível para entrar no país sem quarentena, embora o Governo de Camberra argumentasse que tal não constituía uma garantia.
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